Eu te paquero Mas não quero Só uma paquera Quero o que não me dera Com o acréscimo da espera Eu espero que entenda Ainda que não compreenda Que um só beijo Não satisfaz o meu desejo Te quero despida De toda medida Que seja limite Que haja só palpite Até que o dia amanheça Quando a gente acordar Que baste apenas um olhar Para que apareça A nossa confissão A gente não usa a razão E muito menos o pensamento O nosso deus é o momento E cada descoberta compensa Por isso prometo-te amor Na saúde e na doença Por quanto tempo for Seremos servos da vontade A nossa vida inteira Sendo queda de uma cachoeira Que se chama eternidade Só vamos parar de viver Quando a água se esgotar Aí nós vamos morrer E voltar a paquerar
Guilherme Couto é uma pessoa jovem. Ele crê que, em toda parte, há arte.
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