Nesses últimos meses venho me debruçando sobre estudos de copywriting, ux writing e técnicas de SEO. Quanto mais eu me aprofundava nesses engarrafamentos de palavras, mais eu refletia sobre o meu processo de escrita. Por consequência, quanto mais eu divagava sobre o assunto, mais próximo eu chegava de uma conclusão: a escrita é um rio.
Segue o fluxo.
A escrita nasce da chuva de ideias.
Como gotículas de água, cai sobre a superfície do texto de maneira aleatória.
No início, as gotas caem aleatoriamente, mas quando se unem formam uma pequena nascente e o texto começa a surgir.
A escrita flui pelos dedos até transbordar ideias, contextos e reflexões.
A escrita, como um rio, deve fluir e conduzir os leitores.
Os leitores escolhem entre seguir refletindo pela margem, boiando pela superfície ou mergulhando, sem medo, no amontoado de palavras.
Como um rio, a escrita vai correndo, contornando obstáculos com liquidez e flexibilidade, vai banhando a terra e levando vida, até que desague no mar.
Não sei o que acontece quando a escrita vira oceano, mas, por hora, me contento em imaginar a minha escrita como um rio. Tem sua própria forma, segue suas próprias regras e… acima de tudo, é livre!
Luisa Biondo é redatora, mas ama desenhar e fotografar. Atualmente trabalha em uma agência de marketing e nas horas vagas faz uns rabiscos que ficam guardados na gaveta
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