A segunda convocatória da Organização Mundial da Saúde (OMS) para inscrições no Festival de Cinema Saúde para Todos recebeu 1.175 inscrições de 110 países.
Mais de 40% dos curtas-metragens apresentam temas relacionados à COVID-19, revelando as consequências generalizadas e universais da pandemia.
As inscrições vieram de países como Argentina, Austrália, Bangladesh, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Itália, Quênia, Malásia, México, Nigéria, Filipinas, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, África do Sul, Espanha, Suíça, Turquia e Uganda.
A segunda convocatória da Organização Mundial da Saúde (OMS) para inscrições no Festival de Cinema Saúde para Todos recebeu 1.175 inscrições de 110 países. Mais de 40% dos curtas-metragens apresentam temas relacionados à COVID-19, revelando as consequências generalizadas e universais da pandemia.
As inscrições vieram de países como Argentina, Austrália, Bangladesh, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Irã, Itália, Quênia, Malásia, México, Nigéria, Filipinas, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, África do Sul, Espanha, Suíça, Turquia e Uganda.
Lançado em 2020, o Festival tem como objetivo alimentar uma nova geração de inovadores em filmes e vídeos com foco em temas de saúde. A OMS se envolveu com cineastas independentes, produtoras, ONGs, comunidades, estudantes e escolas de cinema para garantir uma participação diversificada.
“Contar histórias é tão antigo quanto a civilização humana. Ajuda a inspirar, motivar, construir empatia e compartilhar problemas para que possamos encontrar e compartilhar soluções juntos. Tudo o que a OMS faz é sobre histórias porque tudo o que fazemos é sobre pessoas”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
“Estamos entusiasmados com a quantidade e a qualidade das inscrições no Festival de Cinema Saúde para Todos deste ano. Em última análise, esperamos que o festival não seja apenas uma forma de contar histórias, mas de mudar o arco das histórias das pessoas ao redor do mundo, em direção a uma saúde melhor”, complementou o dirigente.
As categorias do Festival são:
- Cobertura universal de saúde: filmes sobre saúde mental, doenças crônicas não transmissíveis, principais doenças transmissíveis, serviços de saúde inovadores e outras histórias de cobertura universal de saúde que não fazem parte de emergências;
- Emergências de saúde: filmes sobre emergências de saúde, como COVID-19 e ebola, bem como respostas de saúde no contexto de crises humanitárias e ambientes afetados por conflitos;
- Melhor saúde e bem-estar: filmes sobre os determinantes ambientais e sociais da saúde, como nutrição, saneamento, poluição e/ou filmes sobre promoção ou educação em saúde.
A OMS também planeja conceder três prêmios especiais: um para filme produzido por estudantes, um para filme educacional sobre saúde voltado para jovens e um para vídeo desenvolvido exclusivamente para plataformas de mídia social. As inscrições incluíram curta-documentários, filmes de ficção (3 a 8 minutos de duração) ou filmes de animação (1 a 5 minutos).
A composição do júri do festival será anunciada nas próximas semanas e incluirá uma série de artistas aclamados pela crítica da indústria cinematográfica e musical, juntamente com especialistas da OMS. O júri recomendará os vencedores ao diretor-geral da OMS, que tomará a decisão final. As listas iniciais de cada categoria, compreendendo 15 filmes por categoria, serão anunciadas em março.
Richard Curtis, diretor de cinema e escritor do Reino Unido, membro do júri de 2020, disse que o trabalho foi “profundamente gratificante”. “Tantos assuntos que eu não sabia ganharam vida no trabalho de alguns cineastas notáveis. E o dia do julgamento foi emocionante – pontos de vista realmente variados e apaixonados no painel. Foi um verdadeiro prazer e um verdadeiro privilégio”, afirmou.
Wagner Moura, ator e cineasta brasileiro, declarou que foi uma honra participar como jurado da primeira edição do festival. “Os filmes que vi me educaram muito sobre diferentes questões de saúde em todo o mundo e quero encorajar todas as pessoas interessadas a continuar fazendo esses filmes, a continuar falando sobre suas comunidades, a continuar expondo as vulnerabilidades das comunidades filmadas. Este é o momento perfeito para elogiar o trabalho de voluntários, médicos e trabalhadores do setor de saúde, que sacrificaram suas vidas pelos mais vulneráveis”.
Matéria originalmente publicada em Nações Unidas Brasil em 05/02/2021 – Atualizado em 05/02/2021.
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