Me jogo inteira no mundo Cada fragmento do que sou se reúne em mandala Não tenho medo da vida e nem da morte, apesar de buscar adia-la Amo os fins de tarde e as madrugadas Aprecio o azul e o cinza do céu Sou filha do Sol e me entrego ao papel Despejando palavras, gastando o pincel Necessito da natureza, de um modo geral Tudo é fluxo e renova a energia vital Me jogo insana nos dias, visceral Desejando a evolução moral Quero amores, abraços e rimas Rejeito o apego material Escrevo pra que a mente saiba O corpo físico apodrece no final O que fica é a alma farta Da completude espiritual
Ariane Bertante é poetisa. Pensa que escrever é a arte de se expressar, e de outra maneira não sabe ser: Escrever é sua forma de amar (e odiar). Ela bebe um vinho ou um café, sonha com sonetos e canções para o leitor exausto e eufórico se deleitar em devaneios (eternos devaneios).