Crenças nocivas e disfuncionais

A complexidade da experiência humana, engloba uma série de fatores que nos leva a desenvolver um determinado tipo de crença que se pudéssemos compreender tal complexidade sofreríamos menos. Por trás de uma determinada crença existe um desejo que nos move a aquilo em que acreditamos, entretanto, as pessoas deveriam se questionar “quem sou eu”?” , “qual meu propósito?” Investigando, sobre como veem a vida e as pessoas ao seu redor.

Mas o que significa crença?

Será que poderíamos viver sem nenhuma crença?

Você já pensou em quantas crenças tem?

Você seria capaz de se libertar de suas crenças?

São programas internos, ou ideia sobre alguma coisa em que você acredite,um pensamento, uma ideologia, um credo.  Há vários gêneros de crenças: religiosas, políticas, sectárias, crenças de sistema familiar (hereditária), pessoais, sociais, crenças de lógica equivocada (Significa que algo deu errado apenas uma vez e com isso vai perpetuar) e a crença do medo. Tudo está envolvido, seja consciente e inconscientemente.

Infelizmente ela causa separação entre as pessoas, cria conflitos, isolamento, fragmento e desavença provocando intolerância. 

Nascemos num ambiente pleno da nossa crença familiar, que é aquela passada de geração para geração, na qual o individuo perpetua o que seus antecessores disseram. Assim crescemos recebendo influências de os grupos de amizades em que estamos inseridos, do conhecimento que adquirimos ao longo dos anos através dos estudos, e vamos sendo moldados e nos entremetendo, de uma forma positiva ou negativa. Dependendo da capacidade e percepção de cada um de como encarar estas crenças adquiridas.

Crenças são como um software, cada comando processa uma informação que cria uma ação que torna o processo repetitivo, e isso tudo vai ficando cada vez mais enraizado, e a cada repetição e isso pode ser que fique mais nocivo e autodestrutivo. Mas por que isso acontece? São as influências de tentar dissuadir a ideia de uma pessoa, para fazer com ela anule, aceitando a crença de outra.  Neste caso será necessária uma reprogramação mental para se abrir para outras informações, novas percepções.

Muito se fala sobre o embasamento empírico, isso significa que a pessoa com suas próprias experiências de vidas e crenças, através da observações das coisas, pesquisas, estudos, sinais e estímulos, teria propriedade, e baseamento para falar a respeito de qualquer coisa, mas se em alguma hipótese, ela detém o conhecimento científico sobre o determinado assunto, tal pessoa poderia se tornar fanática e escrava, ou seja, vivendo acorrentada a sua própria crença. Todas as pessoas podem ter reações autodestrutivas devido à crença que carrega.

Há determinados gêneros de crenças que são limitantes e disfuncionais:

Exemplo:

 “A culpa é minha, não vai dar certo, não sou bom suficiente, não sei fazer isso, não sou inteligente, não sou capaz, nada dá certo para mim, não tenho dinheiro, não tenho sorte no amor, já passei da idade, não sou ninguém, não tenho valor algum”

Isso se torna uma identidade ao qual a pessoa se identifica e se torna, a pessoa só está apta a falar daquilo que tem propriedade sobre um determinado assunto caso tenha experiência para se comprovar o que está dizendo. Como você pode criar uma crença sobre uma determinada experiência se você nunca passou por isso? As crenças quando você as torna verdadeiras, elas se tornam reais e se ajusta as suas vibrações, frequências e os padrões do que você pensa e acaba realizando, você torna isso uma verdade. Como diz o filosofo Krishnamurti :”Como se pode ter certeza de algo, quando tudo no mundo é tão incerto?

 As crenças são registradas desde a tenra infância, tudo está inserido, desde educação, as interações sociais, as influências de grupo, sistema religioso, experiências vividas, sistema familiar, os sentidos, ouvindo, observando, sentindo e as interpretações individuais. Depende do ponto de vista do entendimento e compreensão de cada ser.

Mas qual a maneira de superar esse bloqueio que nos limita? A boa notícia é que, sim, podemos superar e suplantar todas essas formas de pensamento. Primeiramente deve se autoconhecer desenvolvendo uma percepção mais amplificada. E como podemos substituir essas crenças limitantes por crenças que sejam positivas? Reveja as suas crenças negativas não confunda seus sentimentos com realidade, aprenda a meditar, reduza as situações estressantes, busque novos desafios para sua vida, aprenda novas reações que ajude a melhorar a sua vida, adquira novos hábitos, construa uma crença fraterna em que todos estejam unificados cultive novas ideias, defina um foco, buscar uma forma de se desconstruir, uma determinação e um objetivo para poder alcançar, assuma a responsabilidade por você não colocando culpa nas outras pessoas pelos seus fracassos; por isso, é importante se autodefinir de uma forma clara e factível para haver um bom desenvolvimento profissional, sucesso, êxito, e assim traçar metas fazendo planejamentos e eliminando tudo que limita.

Pensamento é energia, aquilo que você pensa, cria, sente, geram ações que automaticamente de concretiza, e estes resultados vai gerando novos programas mentais que precisam ser revisados.

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