1.Introdução
Pode-se fazer poesia depois de Auschwitz? Eis a pergunta (já bastante popularizada) que Theodor Adorno fez quando “encerrados” os conflitos deflagrados ao longo da Segunda Guerra Mundial, e desnudadas as mazelas de uma humanidade em franca descrença de si mesma. Creio eu que nós outres, diante de um mundo pós-pandêmico em que mais de 600 mil vidas brasileiras foram ceifadas pela COVID-19, podemos nos fazer a mesma pergunta: é possível ainda fazer poesia diante da realidade?
Com efeito, este artigo tem por objetivo discutir o lugar da poesia em face do mundo contemporâneo. Para tanto, parto de pesquisa bibliográfica, ratificando o carácter teórico do presente escrito. Adianto, contudo, que, propositalmente, emprego elementos pessoais da pessoa pesquisadora, salientando o caráter ensaístico e teórico do meu texto. Esse movimento também serve ao propósito de demarcar que o estudo dentro das ciências humanas e da linguagem não raramente demanda procedimentos que o racionalismo cartesiano jamais poderia captar, algo já referenciado por Zambrano (2021), por exemplo. Assim sendo, ratifico a consciência e a relevância de minha escolha.
Diante disso, principio esse texto advertindo que essa reflexão não deixa de ser um resgate não sei bem do que, mas que emergiu enquanto eu fazia crochê e ouvia Mozart. Imersa nessa atividade duplamente curiosa, me pus a questionar por que eu -que me julgava tão erudita- sentia a febril necessidade de repetir os movimentos manuais de agulha-e-linha: um epítome antigo da opressão feminina. Ao mesmo tempo, também me questionava por que eu -que me julgava decolonial par excelence – ouvia com deleite a melodia de um músico alemão, cujo legado reavivado pelos fracassados defensores do Mozart Efekt somente me fazia pensar nas nuances racistas, misóginas e eurocêntricas de seus acordes.
Imersa no referido devaneio, só conseguia me perguntar “serei errada e colonial por ouvir Mozart?”. Longe de querer traçar uma defesa in bona partem dos musicólogos germanistas e dos conservadores da Haute Culture, mas creio que meu prazer na fruição da música tenha a ver justamente com o resgate de um eu do passado mais jovem, mais sonhadora, apaixonada e, talvez por isso mesmo, iludida da vida. Assim, a conexão com a tradição familiar do crochê (minha mãe faz tapetes até hoje) aliada às músicas que ouvia cheia de sonhos na adolescência, de alguma forma, fizeram emergir em mim a inocente felicidade que tinha sendo o que Carmen Martín Gaite (1987) chamaria una chica rara.
Em face da aparente ambivalência acima estabelecida, ratifico, então, minha questão norteadora: para que serve a poesia no mundo contemporâneo?
2.Desenvolvimento
Um dos pontos mais relevantes a respeito da arte é a sua finalidade. Sobre isso, podemos estabelecer, pelo menos, três perspectivas para pensar semelhante fenômeno: a arte como um fim em si mesma (autotélica), a arte engajada e a arte como realização pessoal.
In primo loco, a ideia de arte como um fim em si mesma (autotélica) sugere que a arte possui um valor intrínseco e independente de qualquer propósito externo ou utilitário. A arte, portanto, é apreciada per se stessa, considerando sua capacidade de despertar emoções, provocar reflexões e transmitir experiências estéticas únicas. Em outras palavras, a arte não precisa servir a nenhum propósito além de existir como expressão criativa. Desse modo,
enquanto o belo atrai totalmente nossa contemplação, ele a faz desviar um instante de nós mesmos e parecer que nos perdemos no objeto belo; e esse perder-se, esse esquecimento de nós mesmos, é o grau mais alto de prazer puro e desinteressado que o belo nos proporciona (MORITZ, 2011, p. 110-trad. SPEZZARIA, 2014).
Dessa forma, “as implicações da autonomia da obra de arte não concerniam então apenas a sua legibilidade […], mas se alargavam para envolver a natureza mesma da subjetividade do ‘utilizador-espectador’” (SPEZZARIA, 2014, p. 239). Assim, “o deslocamento de atenção da relação entre o objeto artístico e o espectador em favor da relação entre obra da arte e artista-criador […] implicava […] um afastamento da importância do espectador” (idem ibidem).
Essa abordagem, dessarte, valoriza a liberdade artística e o valor da arte per se. Entre alguns dos mais insignes representantes de tal perspectiva, merecem especial destaque os parnasianos brasileiros Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto Oliveira, adeptos de uma poética dissociada da realidade social.
À continuação, apresento um recorte do poema Profissão de Fé, de Bilac (2015), que serve de epítome à proposta parnasiana:
[…] Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
Por isso, corre, por servir-me,
Sobre o papel
A pena, como em prata firme
Corre o cinzel.
Corre; desenha, enfeita a imagem,
A idéia veste:
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem
Azul-celeste.
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubim.
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito:
E que o lavor do verso, acaso,
Por tão subtil,
Possa o lavor lembrar de um vaso
De Becerril.
E horas sem conto passo, mudo,
O olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo
O pensamento.
Porque o escrever – tanta perícia,
Tanta requer,
Que oficio tal… nem há notícia
De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma! (BILAC, 2015, S.n.).
Outra manifestação notável do apego estético formal vigente na referida estética se encontra no poema Vaso Grego, de Alberto de Oliveira (S.n.):
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que o suspendia
Então, e, ora repleta ora esvasada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.
Depois… Mas, o lavor da taça admira,
Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse. (OLIVEIRA, S. d., S. n.)
Na contramão dessa perspectiva de uma arte dotada de perfeição estética e esvaziada de um sentido más allá, a arte engajada é se propõe a abordar questões sociais, políticas ou culturais específicas. Desse modo as (ês, os) artistas engajados utilizam sua expressão artística como uma forma de promover reflexão a respeito de temas relevantes para a sociedade.
Essa forma de arte, não raramente, é vista como uma ferramenta para a conscientização e mobilização social. Os artistas engajados frequentemente buscam representar as experiências e perspectivas de grupos marginalizados, denunciar injustiças e desigualdades como forma de denúncia socio-política. A exemplo dessa perspectiva, podemos citar, entre diversos exemplos, o poema Navio Negreiro, de Castro Alves (S.n.), cuja estética contestatória emerge como gérmen do movimento que associa a política e a arte através da literatura. Vide:
[…] Era um sonho dantesco… o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros… estalar de açoite…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar… […]
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais…
Qual um sonho dantesco as sombras voam!…
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!… […] (ALVES, S.n.).
Outros exemplos relevantes podem ser percebidos na poesia do início do séc. XXI, como
EXP
mal vc abre os olhos
e uma voz qq vem lhe dizer
o q fazer o q comer
como vestir
todos querem se meter
numa coisa que só
a vc compete:
viver a sua vida
deletar, destruir, detonar
esses atravessadores
a vida é uma só
e a única verdade
é a sua experiência
não terceirize sua vida
viva viva viva
essa é a sua vida
(CHACAL, 2007, p.106).
Outras manifestações literárias mais recentes também evidenciam a relação direta entre literatura e protesto político-social, como o poema a seguir:
Ogiva
nessa febre cuiabana
uma ardência
de ar incendiado
uma cratera de vulcão
atmosfera abrasada
faíscas convulsionadas
convolutas estrelas
incandescentes fachos
o céu em colapso
freneticamente aceso
esse peso radioativo
ativado sobre nosso crânio
uma ogiva termonuclear
cogumelo atômico
atormentando o micro
e o macro de nossa
agitada jornada
trilhada em meio
aos escombros
canhestramente dispostos
às margens dessa estrada
faminta e incinerada
(CARBONIERI, 2019, S. n.)
Nesse sentido, a arte engajada sói gerar controvérsias e debates, especialmente ao abordar questões polêmicas ou desafiar as normas estabelecidas, mantenedoras de um determinado status quo. A respeito disso,
Adorno recusa a ideia da dependência causal da superestrutura em relação à base, ou seja, a noção de que o comportamento da sociedade é que determinaria a reificação da cultura, e defende o ponto de vista de que sociedade e cultura constituem um todo lamentavelmente integrado em que não se podem determinar relações de causa e efeito. Para Adorno, o mundo como um todo está se transformando em uma enorme prisão a céu aberto, na qual impera a propaganda impositiva que ordena o silêncio e o conformismo à regra absoluta daquilo que é. Essa aparente transparência não torna o mundo mais honesto; ao contrário, vulgariza-o. O todo parece renunciar ao particular, que em outras épocas podia tornar possível a busca da verdade pelo confronto das particularidades; essa renúncia torna a cultura tradicional descartável, supérflua, sob o sorriso malicioso dos publicitários da cultura de massa. A totalização da sociedade e da cultura provoca a reificação do próprio espírito, que, paradoxalmente, parece se esforçar para escapar dessa condição. (BYLAARDT, 2013).
Sem embargo, pensando a arte como um fenômeno de realização pessoal, é sabido que para diversos artistas, a criação artística figura como uma forma de alcançar realização pessoal e autoconhecimento. A arteterapia, por exemplo, figura como um epítome da referida perspectiva. Nesse sentido, a arte como realização pessoal emerge enquanto uma maneira de se produzir sentido em meio à existência.
Tratando mais detidamente da arte poética, afirma Homem (2024) que a ficção humana, entre outras funções, emerge com vistas a mitigar a angústia existencial intrínseca à experiência humana.
Ademais, entender a arte como realização pessoal implica não a limitar ao exercício profissional. Ao contrário, diversas pessoas encontram satisfação e alegria na prática de atividades artísticas como um hobby ou forma de expressão pessoal.
Todas as perspectivas acima referenciadas colaboram para o entendimento do fenômeno artístico a partir da relação entre indivíduos, arte e sociedade. Essa tríade, contudo, carece de uma percepção histórica mais detida. Para isso é mister que consideremos o fato de que as percepções hoje experimentadas da arte emergem de um vasto legado temporal, cujo desenvolvimento se viu marcado, sobretudo, pelos recentes séculos da Modernidade e da Contemporaneidade.
Nesse ínterim, cumpre evidenciar que a humanidade experimentou, especialmente a partir dos séculos XVIII e XIX, a ascensão dos ideais que nortearam a Modernidade, o que resultou na rejeição e reinterpretação radical das formas tradicionais de conhecimento, autoridade e valores. Este fenômeno foi impulsionado por uma série de fatores, incluindo o Iluminismo, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, as revoluções políticas e sociais, e a ascensão do individualismo.
Na modernidade, as antigas estruturas hierárquicas de poder foram questionadas, as crenças religiosas foram desafiadas pela racionalidade científica, e novas formas de organização política, econômica e social foram propostas. Isso resultou em uma ruptura com a tradição em muitos aspectos da vida cotidiana, incluindo arte, filosofia, política, religião e moralidade.
Esse movimento legou implicações profundas na forma como os indivíduos entendem a si mesmas, suas comunidades e o mundo ao seu redor. A perda de sentido da vida, a alienação e a fragmentação da identidade tornaram-se, assim, temas recorrentes tanto na literatura e nas demais artes, como no próprio cotidiano dos sujeitos atravessados pelas conjunturas instáveis do “novo mundo”.
Seguidamente à Modernidade, o período contemporâneo (talvez Pós-Moderno me pareça melhor) refere-se ao momento atual, caracterizado por uma série de mudanças rápidas e profundas em todos os aspectos da vida humana. Esse período é marcado por avanços tecnológicos, globalização econômica, migrações em massa, crises ambientais, transformações políticas e sociais, entre outros fenômenos. No presente, as fronteiras entre as culturas, as nações e as esferas da vida estão se tornando cada vez mais difusas, criando formas de interconexão e interdependência, cuja natureza fugidia, efêmera e evanescente produz uma gama de angústias advindas da liquidez estabelecida nas relações ali travadas (BAUMAN, 2001).
Nessa perspectiva, o mundo agitado e desencantado da Pós-Modernidade leva à perda do sentido transcendente das artes. Mais do que isso, contudo: a frigidez de uma vida baseada na exaustão pelo trabalho e pelo sem-número de demandas das mais diversas ordens rouba do indivíduo a possibilidade de interagir satisfatoriamente com a realidade. Por isso, também sua relação com o artístico-transcendente é esfacelada em prol de um sentimento de apatia e frieza.
O mundo pós-moderno, destarte, por sua própria constituição, impõe ao indivíduo a carência de sua própria vida, pois o subleva em meio à torrente de estímulos que o conduzem ao esvaziamento de sua humanidade. A apatia diante da arte –desprovida muitas vezes de significação aos olhos desse observador- não é, portanto, em vão. Mas sim porque não há carga semântica de sua parte para que possa reagir a tal significante (LIMA, 2023, S.n.).
Sabe-se, ainda, que os séculos XX e XXI foram marcados por uma série de eventos traumáticos que tiveram um impacto profundo na humanidade. Entre alguns dos mais representativos eventos do século anterior, destaco, pelo menos, os seguintes: 1) Primeira e Segunda Guerra Mundial, 2) Guerra da Coreia, 3) Guerra do Vietnã e 3) as ditaduras fascistas da América Latina. Já sobre nosso século, saliento:
Esses eventos legaram marcas perenes nas sociedades e indivíduos por eles afetados, culminando em sofrimento físico e psicológico, destruição material e deslocamento em massa. Os referidos eventos também levantaram questões complexas sobre a natureza humana, a moralidade, a responsabilidade coletiva e a possibilidade de reconciliação social, o que deságua na reconhecida Crise da Modernidade (FONTES, 2019).
Afinal, as sociedades da Contemporaneidade despontam marcadas por três grandes fracassos: o fracasso da crença no humano preterida pela Modernidade, o fracasso da política social, metonimizada pela poética engajada e, afinal, o fracasso da fé na vida e na possibilidade de melhoria. Diante disso, atrevo-me a dizer que a poesia de nosso tempo se poderia resumir a poesia de canalhas, de idealistas, de desiludidos e de tolos.
Por essa perspectiva, é valido ratificar ainda que o valor da arte é condicionado temporal, cultural e socialmente. A esse respeito, cumpre ratificarmos que as funções então estabelecidas para a arte literária estão, portanto, submetidas a determinados pressupostos estabelecidos em semelhante locus (BERGER, 2011).
Dessa forma, atrevo-me a provocar e afirmo: se resta alguma humanidade na nossa espécie, o meio para reavê-la não é a poesia, mas essa, sem dúvidas, reflete a urgência de tal necessidade. A poesia, dessarte, emerge ainda como grito de dor e retrato da miséria existencial do ser humano. Seguindo essa hipótese, ratifico o que destaca Souza (2018, p. 204), a saber que:
Narrar o trauma na literatura é uma tarefa que vai além do entretenimento. Esse tipo de narrativa tem a função de retirar o leitor contemporâneo de sua confortável situação, incitando-o a conhecer a história, a sensibilizar-se e a refletir sobre o passado, mas sobretudo, sobre o presente. Um presente que, assim como no mecanismo psíquico do trauma, repete as mesmas atrocidades do passado. (SOUZA, 2018, p. 204)
Nesse ínterim, me arrisco a hipotetizar que, talvez, o papel da arte na Pós-Modernidade seja evidenciar, justamente, que (usando de um aforismo) “o caminho é descaminho”. Recuperando, porém, as palavras de Lima (2024, s.n.), reflito: “Haverá caminho? Houvesse uma rota e a poderíamos seguir. Feliz ou infelizmente, somos -nas palavras do filósofo- condenados à liberdade. O caminho se faz caminhando.”
Assim, outra vez, retrocedo ao passado e reflito: talvez, volver atrás e retornar à ancestralidade, à nebulosa indagação do que já não subsiste seja o único meio de salvação da miséria inerente à nossa espécie.
3.Conclusão
O presente texto pretendeu analisar o papel da arte em face à crise de valores despontada na Modernidade e legada ao mundo pós-moderno. Foi possível observar que a arte poética cumpre distintos papeis, estando sujeita a interferências do meio espacial e temporal em questão. Do mesmo modo, foi possível perceber que a realidade pós-moderna representa uma série de desilusões a respeito do mundo, o que culmina em uma provocação: talvez, a arte não tenha função alguma, mas, com certa segurança, serve para evidenciar a condição de nossa miséria. Assim, a primeira nos aponta para a iminente necessidade de retroceder e repensar a conjuntura de nossa humanidade.
Referências
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MINIBIOGRAFIA
Ariel Montes Lima é pessoa non-binary, psicanalista e professora. Em 2022, publicou os livros Poemas de Ariel (TAUP), Sínteses: Entre o Poético e o Filosófico (Worges Ed.) e Ensaios Sobre o Relativismo Linguístico (Arche).
Ariel Montes Lima é pessoa non-binary, psicanalista e professora. Autora dos livros Poemas de Ariel (TAUP, 2022), Sínteses: Entre o Poético e o Filosófico (Worges Ed., 2022), Ensaios Sobre o Relativismo Linguístico (Arche, 2022), Poemas da Arcádia (Caravana, 2023) e O Inominado (TAUP, 2024).
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