Rastros

A concepção da presente fotografia se baseia, principalmente, no cotidiano do isolamento social. São os rastros invisíveis que deixamos pela casa, de movimentos feitos constante em quase 4 meses. Essas imagens se repetem todos os dias, quase sem mudanças, uma grande invariável. Ao mesmo tempo, como uma observadora, me traz uma confortabilidade grande ver essas cenas de cumplicidade. Eu os observo de longe, sem tentar fazer parte da cena, uma observadora silenciosa. Tento guardar esse momento que me faz distrair do que acontece lá fora, ao mesmo tempo que me faz esquecer os momentos de conflito dentro de casa.


Ximenne Freitas é fotógrafa desde 2013, nascida e criada na Zona Oeste do Rio de janeiro, formanda de História da Arte – UFRJ.


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