Sem brinco, sem barba,
Sem pelo, sem nada,
Busco renascer.
Quero voltar a ser
O que um dia fui.
Um barro virgem,
Um desconhecido burro,
Um corpo em vertigem.
Pra seguir a dança,
Não basta uma dama.
Tampouco, basta esperança.
Pra seguir a dança,
É preciso estar em mudança,
Desconhecer toda e qualquer previsão,
Jamais esperar pelo refrão
E pisar descalço onde não tem chão.
Guilherme Couto tem 20 anos, faz engenharia na UFJF, mas vem da região serrana do rio. É apaixonado por arte e fã do modernismo brasileiro. Escreve pra se descobrir
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