Trata-se de um recorte da obra Destratado de Tordesilhas apresentada em 2014. O trabalho, consiste em uma instalação contendo: cadeira escolar antiga com mesa e sobre ela um ficheiro, onde continham fotografias tiradas por uma máquina analógica. O visitante era convidado a sentar-se na cadeira para observar as fotografias que se encontravam no arquivo, para que houvesse uma suposta “desescolarização” por parte do espectador.
Aqui apresento as fotografias que fizeram parte desse projeto. As imagens são sobrepostas e desfocadas, tiradas em diferentes locais. Com a intenção de impossibilitar o espectador de identificar o lugar. Trazendo questionamentos de territórios, divisão de fronteiras, moedas que valem mais que outras, definições de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
A proposta, é um diálogo que se relaciona com o esquecimento de que esses espaços geográficos pertencem ao mesmo planeta, fazemos parte da mesma TERRA. Talvez a ideia de superioridade, inferioridade, disputa por territorialidade esteja ultrapassada. É só observar o resultado de muitos estragos com a natureza, países e civilizações
Daniele Santos, Curitiba, 30/04/1986, vive e trabalha em Florianópolis.
Bacharel em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e especialista em cinema através da Faculdade de Artes do Paraná. Desenvolve trabalhos em diversas linguagens, sendo, instalação, vídeo, fotografia, performance, pintura e desenho.
Explora temas que possam ser utilizados para definir o “Eu”, como maneiras aproveitadas pelos indivíduos para construírem suas trajetórias como seres humanos. Investiga formas geométricas, relacionando-as com grupos sociais através de uma analogia entre traços/ambientes/situações com a sociedade, classificando cada ser como pertencente de determinado local/lugar/território. Procura estabelecer uma relação entre objeto/corpo e espaços. Para isso busca formas de estudos que deem deslocamento, movimentação, tridimensionalidade e desconstrução matérica. Pesquisa cartografia, antropologia, cotidiano e filosofia. Principais exposições, Bienal Internacional de Curitiba especial de aniversário 25 anos/2018 (circuito galerias), Instalação MORADOR NATURAL no Parque Ecológico Municipal Celso Amorim Salazar Pessoa de São Francisco do Sul- SC/2018, Bienal Internacional de Curitiba/2017 (circuito galerias) e Exposição Coletiva METANOIA na Galeria AIREZ/2017(Curitiba-Pr). Residência na Galeria AIREZ/2018(Curitiba-PR) e Residência na Casa Cultural EL Bar-dar/2017 (Ciudad Del Este- Paraguay). Contemplada pelo Prêmio AIREZ 2018 Artist-in-Residence Prize, e Prêmio de Reconhecimento por Trajetória Cultural Aldir Blanc SC no ano de 2020.
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