Resumo: Esta proposta versa sobre a A/r/tografia como metodologia de pesquisa pedagógica em arte na Educação Musical, visto por ações prática das pedagogias musicais abertas nas plataformas digitais. O principal objetivo é apontar a prática a/r/tográfica de pesquisa digital, direcionada às pedagogias musicais abertas na rede social Instagram. Considera, para esta proposta, questões sobre o fazer artístico e pedagógico sob perspectivas abertas, com foco na prática, na participação e na integração dos usuários nesta plataforma. Busca através desta performance, entender como a abordagem a/r/tográfica se constrói através de ferramentas de interação dadas pela rede, por meio de publicações relativas à explanação deste tema sob forma de conteúdos interativos, estruturados pelas proposições levantadas neste estudo. Deste modo, saber como esta proposta surgiu e como esta pesquisa qualitativa se demonstra à adequação digital ao saber “o que dizem os usuários?”, através de Insights apresentados pela plataforma. Assim, o tema pretende alcançar contribuições rumo a métodos de pesquisas pedagógicas abertas para Educação Musical Artística na rede digital.
Palavras chave: A/r/tografia. Pedagogias Musicais abertas. Educação Musical. Instagram.
Resumen: Esta propuesta aborda la A/r/tografía como metodología de investigación pedagógica en el arte en la Educación Musical, vista a través de acciones prácticas de pedagogías musicales abiertas en plataformas digitales. El objetivo principal es señalar la práctica a/r/tográfica de investigación digital, dirigida a las pedagogías musicales abierta en la red social Instagram. Considera, para esta propuesta, interrogantes sobre el trabajo artístico y pedagógico desde perspectivas abiertas, centrándose en la práctica, la participación y la integración de los usuarios en esta plataforma. A través de esta actuación, se busca comprender cómo se construye el abordaje a/r/tográfico a través de herramientas de interacción proporcionadas por la red, a través de publicaciones relacionadas con la explicación de este tema en forma de contenido interactivo, estructurado por las proposiciones planteadas en este estudio. De esta forma, conocer cómo surgió esta propuesta y cómo esta investigación cualitativa demuestra la idoneidad digital de saber “¿qué dicen los usuarios?”, a través de los Insights que presenta la plataforma. Así, el tema pretende alcanzar contribuciones para métodos abiertos de investigación pedagógica para la
1 Educadora Musical/A/r/tógrafa, formada pelo Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário RJ, onde atuou também como assessora de coordenação acadêmica nos cursos de graduação da instituição. Recentemente, tornou-se pós-graduada na Especialização Internacional em Educação Musical, pelo Fórum Latino Americano de Educação Musical – FLADEM/CBM, dedicando-se ao tema sobre pesquisa pedagógica em arte e práticas pedagógicas musicais abertas na educação musical, pelo método da A/r/tografia. joselaine.projetos@gmail.com
Educación Artística Musical en la red digital.
Palabras llave: A/r/tografía. Pedagogías Musicales Abiertas. Educación Musical. Instagram.
Abstract: This proposal deals with A/r/tography as a pedagogical research methodology in art in Music Education, seen through practical actions of open musical pedagogies on digital platforms. The main objective is to point out the a/r/tographic practice of digital research, aimed at musical pedagogies open on the social network Instagram. It considers, for this proposal, questions about artistic and pedagogical work from open perspectives, focusing on practice, participation and integration of users on this platform. Through this performance, it seeks to understand how the a/r/tographic approach is built through interaction tools provided by the network, through publications related to the explanation of this theme in the form of interactive content, structured by the propositions raised in this study. In this way, knowing how this proposal came about and how this qualitative research demonstrates the digital suitability of knowing “what do users say?”, through Insights presented by the platform. Thus, the theme intends to reach contributions towards open pedagogical research methods for Artistic Music Education in the digital network.
Keywords: A/r/tography. Open Music Pedagogies. Musical Education. Instagram. Uma experiência, uma ideia. Uma proposta, uma ação: Introdução
Ao trazer a arte nas práticas da educação musical, a necessidade de rever inquietações sobre metodologias de pesquisa na graduação torna-se uma questão desafiadora, quanto às abordagens e processos pedagógicos nas esferas Música e Educação. Por esta perspectiva, percebi que durante minha graduação, no curso de Licenciatura em Música, discussões sobre como produzir textos acadêmicos tornava-se assunto recorrente visto que grande parte dos colegas não conseguiam expandir suas práticas artísticas nas ações pedagógicas, e tão pouco, explorá-las em processos criativos de pesquisa. Menciona-se, então, os rigores na produção de pesquisa acadêmica sistematizados por formatações que em boa parte tendem a enfatizar teorias à práticas, deixando por vezes, pouco espaço para ações artísticas no contexto pedagógico durante a formação superior.
E foi neste contexto, que a Pesquisa Educacional Baseada em Arte (PEBA), através da A/r/tografia (DIAS e IRWIN, 2013)2, surgiu. Decorrida de uma incessante busca por alternativas frente às inquietações presentes às sistematizações no campo acadêmico, tornando-se de imediato objeto dos meus estudos (2019). Logo, o intuito de trazer o
2 DIAS, Belidson e IRWIN, Rita L. (Org.). Pesquisa Educacional Baseada em Arte: A/r/tografia. Santa Maria: UFSM, 2013.
conceito do método a/r/tográfico pela prática para a monografia do trabalho de conclusão final na graduação (2020), tornava-se um objetivo a ser alcançado, mas que devido a restrição social ocasionada pela pandemia de Covid-19, não ocorreu. Fazendo com que o tema a/r/tográfico fosse explorado apenas por perspectivas teóricas, considerando, entretanto, outras formas de abordagem (BEZERRA, 2021)3. Nesse período as plataformas digitais chegavam para estabelecer uma nova realidade no ensino à distância, e para retomar a proposta inicial dos estudos a/r/tográficos, a ideia da rede social Instagram surgiu como um caminho para ação da pesquisa viva4, porém digital. Sendo esta concebida como uma “a/r/tografia necessária” sob práticas abertas de pesquisa pedagógicas sob perspectivas das Pedagogias Musicais Abertas na Educação Musical (DOMINGUES, 2021)5, ocorrendo então, na pós-graduação (2022)6.
Desde então, referências sobre a pesquisa pedagógica em arte na educação musical, vistas pelo perfil “A/r/tografia & Educação Musical – Laboratório iconográfico de pesquisa digital”,7 vem trazendo a exposição do tema a/r/tográfico pela prática de sua abordagem (conteúdo), remetendo à pesquisa neste espaço digital (performance). Considerando para esta proposta as práticas pedagógicas musicais abertas (ação) como proposta a/r/topedagógica8 de pesquisa, e ampliação do tema nesta rede social.
Deste modo, este artigo apresenta-se como breve mostra pedagógica musical – a/r/tográfica, trazendo as principais publicações de postagens e conteúdos, desenvolvidos com a participação e a integração dos usuários da rede social Instagram. Verificados por meio de propostas sugeridas durante o processo de construção de pesquisa, vistos pelos insights dado pela plataforma remontados por postagens, prints e links para acesso audiovisual dos conteúdos. Considerando como a A/r/tografia nas práticas pedagógicas na educação musical, apresentam-se quando alargadas pela abertura à criatividade, no desenvolvimento de pesquisa pedagógica em arte nesta plataforma digital _ Instagram.
3 BEZERRA, Joselaine A., A/r/tografia: Uma Pesquisa Educacional Baseada em Arte como prática de pesquisa na Educação Musical. Monografia, RJ, CDD 780.7. Julho de 2021. Disponível em: bit.ly/386GT1M. Acesso em: 08 de Julho 2021.
4 Um conceito a/r/tográfico de pesquisa pela experiência. A pesquisa que acontece no ato da performance. 5 DOMINGUES, Glauber R., A criação musical na perspectiva das pedagogias musicais abertas. Universidade Federal Fluminense – UFRJ. ORFEU, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 48 – 77, set. 2021.
6 BEZERRA, Joselaine A., A/r/tografia: Uma proposta de pesquisa pedagógica em arte na Educação Musical, as Pedagogias Musicais Abertas nas plataformas digitais. Monografia, RJ. Julho de 2022. Disponível em: bit.ly/386GT1M. Acesso em: 08 de Ago. de 2022.
7 A/r/tografia & Educação Musical. Disponível pelo link https://www.instagram.com/a.r.tografia_ed_mus/ 8 Termo que conceitua ações de práticas pedagógicas abertas junto à pesquisa a/r/tográfica paralelamente.
A/r/tografia: Uma proposta pedagógica de pesquisa em arte na Educação Musical
O surgimento de recentes metodologias de pesquisas qualitativas, cujo ponto de partida considera a utilização de diversas linguagens artísticas como base no processo de investigação, apresenta-se como propostas de métodos em curso que tendem a ser considerados temas emergentes.
Deste modo, para entendimentos iniciais apresenta-se a A/r/tografia a uma metodologia de Pesquisa Educacional Baseada em Arte (PEBA)9, tendo como origem a Pesquisa com Base nas Artes (PBA)10, sendo a PEBA diferenciada por sua finalidade pedagógica. A a/r/tografia se refere como alternativa de pesquisa qualitativa com vistas às perspectivas: artística, investigativa e pedagógica, cuja abordagem considera a arte em suas diversas linguagens uma ferramenta para a criatividade que evoca as experiências do artista-educador com o público-alunos no campo pedagógico. Ainda, sobre o conceito a/r/tográfico, os autores Dias e Irwin (2013), apresenta sob possíveis definições teóricas enfatizar:
A A/r/tografia como uma metodologia de Pesquisa Educacional Baseada em Arte
(PEBA), cuja abordagem emprega a arte no processo da pesquisa qualitativa no
âmbito pedagógico, mais ainda, apresenta-se por um amplo espectro de
possibilidades utilizadas pelos pesquisadores, incluindo formas literárias,
performance, poesia, artes visuais, vários tipos de mídia, narrativas, arte popular,
artefatos, visualidades e muito mais. (DIAS, 2013, p. 13)
Logo, a partir destes conceitos avista-se que a A/r/tografia se consiste pela perspectiva da formação do artista e professor, e também pesquisador nas suas esferas de atuação. Trazendo uma concepção híbrida das ações do arte-educador, sendo estas imbricadas e não fronteiriças ou limitadas entre si, considerada para tanto, como uma abordagem “livre” e emergente de pesquisa no campo da arte-educação.
Para compreensão deste princípio ao conceber o registro da palavra A/r/tografia representada pelo acrônimo A/R/T, cujo termo estrutura-se pela metáfora em sua escrita na
9 Concepção de pesquisa advinda do Canadá pelos estudos de Rita. L. Irwin e diversos estudiosos.10 Estudos de Elliot Eisner, trouxe a pesquisa baseada nas artes como “um esforço para utilizar as formas de pensamento e as formas de representações que as artes fornecem como meios pelos quais o mundo pode ser melhor compreendido, e por meio dessa compreensão, vem o alargamento da mente (EISNER e BARONE; 2011, prefácio, tradução nossa)”.
língua inglesa, considerando: A/R/T para: Artist (artista), Researcher (pesquisador), Teacher (professor) e Graphy (grafia: escrita ou representação). Concedendo através desta terminologia (A/r/tography) a representação híbrida do artista/pesquisador/professor, empregando a identidade do a/r/tógrafo em suas esferas de atuação (DIAS, 2013. p. 25). Sendo assim, sobre o estudo da abordagem a/r/tográfica:
Viver a vida de um artista que também é um pesquisador e professor é viver uma
vida de consciência, uma vida que permite abertura para a complexidade que nos
rodeia, uma vida que nos coloca, intencionalmente, em posição de perceber as
coisas diferentemente. (IRWIN, 2013, p. 130)
Ao conceder o método a/r/tográfico com diversos estudiosos da pesquisa com base nas artes, Irwin (2013), aponta pela busca do reconhecimento das artes como elemento necessário ou mesmo emergente como base de pesquisa na educação, apresentando a pesquisa artística como uma proposta desafiadora, por verificar que o método apresenta-se como abordagem ‘suspeita’ no âmbito acadêmico, já que este se propõe por aberturas relativas às formalidades que estruturam as pesquisas convencionais. Pois nas pesquisas com base nas artes o reconhecimento sobre múltiplas formas em como produzir conhecimento, ainda provoca dúvidas frente aos arcabouços teóricos já sistematizados pelas formas de pesquisas conhecidas. Neste caso, especialmente, pela demonstração prática de sua abordagem que tende a ser vista de forma cada vez mais urgente, até mesmo necessária quanto referenciais prático-teóricos de pesquisa.
Embora as dúvidas relativas às práticas no âmbito pedagógico se perpetuem, principalmente em contextos das atuações do artista-educador, a a/r/tografia desponta para ampliações metodológicas, e para este fim, sua adoção apresenta-se como abordagem alternativa frente aos rigores normativos, e não sua substituição. Sobre este e demais aspectos, Dias referenda:
A a/r/tografia busca o sentido denso e intenso das coisas e estuda formatos
alternativos para evocar ou provocar entendimentos e saberes cujos formatos
tradicionais da pesquisa não podem ou conseguem possibilitar. Mover-se para além das tradicionais dissertações e teses baseadas em texto para acolher discursos
complexos possíveis e comuns dentro das artes gera um sistema novo de troca em
que a PEBA se revela como uma modalidade provocativa de pesquisa. (2013, p. 25)
Ainda sobre perspectivas do método, ao atribuirmos as características da abordagem
da pesquisa pedagógica com base nas artes, podemos considerar elementos que estruturam a abordagem a/r/tográfica em processo de renderização11(renderings) da pesquisa, com vistas à análises de dados, produzidos sob perspectivas do processo de pesquisa e não necessariamente nos resultados.
Sendo assim, avista-se a prática a/r/tográfica pelos conceitos12 de Pesquisa viva – A performance acontece no ato de construção, vista pelo fenômeno e pela subjetividade (SPRINGGAY & IRWIN, 2004; apud COSSON e IRWIN, 2005, p. 6). Abertura – A pesquisa não se estrutura pelas formatações já conhecidas, pois dá lugar à arte e à criatividade em toda sua concepção (COSSON, 1997, p. 87; apud COSSON e IRWIN, 2005, p. 9). Metáfora/metonímia – A utilização de barras é uma característica do conceito, com apelo ao uso de figuras de linguagens para múltiplos entendimentos e contextualizações (COSSON & IRWIN, 2005, p. 8 e p. 9). Contiguidade – A ideia de proximidade com público/espectadores, por meio da troca de experiências do artista/autor da proposta (AOKI, LOW & PAULIS, 2001; apud COSSON e IRWIN, 2005, p. 4). Reverberações – A ação a/r/tográfica ressoa e não pode ser contida durante seu desenvolvimento, logo, não finaliza-se de modo conclusivo (SUMARA & LUCE-KAPLER, 1993; apud COSSON e IRWIN, 2005, p. 11). Excesso – Não se restringe e não se limita pelo que deve selecionar, ou ao que deve ou não ser apresentado na pesquisa. (SPRINGGAY, 2003; apud COSSON e IRWIN, 2005, p. 11)
Por estas referências, nota-se que a abordagem artística/pedagógica de pesquisa busca caminhos para novas perspectivas na construção do conhecimento, para debates que sejam levantados por uma abordagem que amplifique, provoque e traga contribuições no âmbito da educação. (DIAS, 2013, p. 107)
Deste modo, ao trazer o tema a/r/tográfico na educação musical, uma análise direcionada a este campo dispõe caminhos possíveis que eleve a integração das linguagens artísticas como práticas pedagógicas na formação do músico professor. Para isto, “esta abordagem explora a relevância das práticas artísticas no campo do ensino de música, expondo inicialmente narrativas que configuram educação estética como educação musical”. (BEZERRA, 2021)
11 Processo pelo qual se obtém o produto final de um processamento digital qualquer. Na A/r/tografia cabe o sentido de processamento ou uso dos conceitos para a prática da pesquisa e compilação da pesquisa dentro dos conceitos a/r/tográfico representados pelos seis elementos conceituais do método.12 Conceitos também vistos em: IRWIN, Rita L. , A/r/tography: Rendering Self Through Arts-Based Living Inquiry (Inglês), Canadá: Pacific Educational Press, Volume 11, nº 6, 2004.
Sendo assim, ao considerar a pesquisa pedagógica em arte na Educação Musical, podemos traçar objetivos delineando conceitos agregados ao tema, conforme a figura13 a seguir:
Figura 1: Arte elaborada para integrar o tema “A/r/tografia e Educação Musical”
(Fonte: concebido pela autora)
Então, para práticas criativas na educação musical, o fazer artístico no ensino de música, desperta-se pelo fazer Arte como forma de expressão e autonomia, sendo estes, fatores que viabilizam o caminho da prática a/r/tográfica. Ao considerar novos conceitos de práticas pedagógicas no ensino de música, as referências trazidas pelas pedagogias musicais abertas, se dispõe para ações e experiências valorizadas através do processo de ensino marcadas pela multiplicidade de práticas. Deste modo, ao levantar elementos conducentes a este processo podemos destacar ações na prática, na participação e na integração do ensino de música de modo aberto e contributivo, conforme referências apontadas por Domingues (2021).
Sendo assim, ao discorrer sobre o tema A/r/tografia nas esferas Música e Educação, a necessidade do envolvimento na pesquisa, seja por parte do autor/pesquisador ou mesmo espectador/leitor, a prática tende estar inclinada ao arte-educador musical. Por conceitos, concepções e ações que se deslocam para sentidos além de estruturas de pesquisas qualitativas já conhecidas. Logo, a PEBA tende se revelar para a importância de refletir sobre o contexto pedagógico em que a pesquisa se aplica (DIAS, 2013, p.14). Por isso, a prática desta pesquisa contextualiza-se nas esferas digitais, conforme as exposições apresentadas neste estudo.
13 Proposta para o tema da PEBA, elaborado pela autora para abertura do perfil no Instagram A/r/tografia & Educação Musical, com a finalidade de Laboratório de prática de pesquisa digital trazendo a concepção a/r/tográfica para o campo da educação e música, entre diversas linguagens artísticas nesta plataforma digital. Criado em Dez. de 2020.
A/r/tografia e Educação Musical: as Pedagogias Musicais Abertas no Instagram
Ao trazer a PEBA nas propostas pedagógicas abertas na educação musical, averigua-se as Pedagogias Musicais Abertas sob lócus de pesquisa qualitativa a A/r/tografia, vistas sob conceitos e adequações prática/teórica, convergentes a ambas propostas. Nesta perspectiva a prática pedagógica musical aberta tende a ser entendida sob fundamentos abertos, tanto na pesquisa artística quanto em ações pedagógicas, sendo ambas endossadas por similaridades de conceitos, dando lugar às experiências. Neste sentido, entende-se por abertura pedagógica:
Abertura significa não se vincular a modelos, sem ignorá-los, no entanto. Implica,
ainda, em ampliar nossa visão, discernindo entre o que é aceitável e o que é preciso
descartar. Abertura é eliminar preconceitos, arrogâncias e dogmatismos, aceitando
outros modelos de organização do ensino. (SIMONOVICH, 2009, p. 19; apud BRITO,
2012, p. 114)
Então, para novas dimensões de práticas pedagógicas, concepções pelo uso de ferramentas que permitam dinâmicas agregadoras nas esferas de ensino, escoam para uso de pesquisas pela utilização das plataformas digitais, cujos processos apelam para práticas urgentes (novas) de estudo, na educação. Deste modo, ao discursar sobre a disposição por aberturas, visto como parte intrínseca dos processos artísticos-pedagógicas – a ideia artística de pesquisa em rede digital, se torna uma via possível para propostas diferenciadas por ações não convencionais, ao utilizarmos as plataformas digitais de comunicação e socialização como espaço de conhecimento, conforme aponta estudo de Zandavalle, que diz:
O conhecimento das abordagens metodológicas utilizadas na prática da pesquisa
com o Instagram mostrou como a análise de imagens pode trazer insights valiosos
sobre comportamento nos seus aspectos sociais e culturais que, por métodos
tradicionais, este resultado poderia ser limitado. (ZANDAVALLE, 2018, p. 94)
Logo, a proposta por alargamentos conceituais para abordagens artísticas de pesquisa e aberturas pedagógicas, tomam espaço para a prática a/r/tográfica de pesquisa considerando ações multifacetadas com as Pedagogias Musicais Abertas no Instagram, concebida como uma A/r/tografia necessária, conforme narrativas iniciais vistas na introdução deste artigo. Deste modo, observa-se nas figuras a seguir a proposta da teoria
para a prática, da prática para a teoria:
Figura 2: Material de apoio “Estrutura para pesquisa a/r/tográfica no Instagram”, para ações de pesquisa na rede social (Fonte: Link na bio do perfil – A/r/tografia & Educação Musical)
Figura 3: Material de apoio “Estrutura para pesquisa a/r/tográfica no Instagram”. Convite para pesquisa no Insta. e Sumário Interativo dos capítulos (Fonte: Link na bio do perfil – A/r/tografia & Educação Musical)
As figuras em destaque, fazem parte do material de apoio “Estrutura para pesquisa a/r/tográfica no Instagram”14. A produção deste material se deu para orientar: postagens, conteúdo, formatos, cores e ações desenvolvidas para esta rede social, para desenvolvimento das principais temáticas dos capítulos apresentados na monografia.
O Instagram como espaço a/r/topedagógico de pesquisa digital
Ao destacar a rede social como ambiente a/r/tográfico de pesquisa, a compreensão para propostas abertas no contexto da educação musical, a produção do conhecimento se constrói por meio de acesso, mediações e compartilhamento das ações junto aos usuários/público deste perfil.
Então, para a construção da pesquisa pelo Instagram “A/r/tografia & Educação Musical – Laboratório de prática de pesquisa digital”, a identificação do perfil apresenta-se
14 Material complementar (com 20 lâminas) produzido para orientar a pesquisa a/r/tográfica no Instagram. Disponível em PDF pelo link na bio do perfil.
pelas remontagens das figuras a seguir:
Figura 4: Arte de identificação do perfil do Instagram – A/r/tografia & Educação Musical (Fonte: Extraído do Instagram citado)
Para colocar a pesquisa em prática, a necessidade do registro escrito (monografia redigida sob regras usuais) articula-se com a performance na plataforma concebendo um processo de pesquisa retroalimentar15, levando o a/r/tógrafo ao entre-espaço da arte, da pesquisa e da pedagogia. Este processo considera “riscos” quanto a gestão da pesquisa quando vista somente pelo Instagram, ao tentar compreendê-la somente pela performance não tendo o conhecimento real do seu objetivo. Neste sentido, Recuero aponta que “um dos grandes desafios no estudo da mídia social como esfera pública (BASTOS, 2021; SOARES; RECUERO, 2017) é compreender este espaço como disputa de sentidos. A mídia social16, enquanto conceito, compreende, justamente, o uso dos sites de rede social para conversação e espalhamento de informações, onde a estrutura dos grupos e das conexões online é capaz de filtrar e dar visibilidade para determinadas informações em detrimento de outras.”” (RECUERO; BASTOS; ZAGO, 2015; apud RECUERO, 2018, p. 13)
Ainda assim, a pesquisa se constrói à medida que o estudo se revela, sendo vista como “Laboratório iconográfico de prática de pesquisa digital”. Conforme a exposição a seguir:
15 Retroalimentar ou realimentar também denominada por feedback, cujo significado técnico é “retorno da informação ou do processo”, ou seja da monografia para o Instagram e vice-versa.
16 De acordo com RECUERO “Conceito defendido por Boyd e Ellison (2007).”
Figuras 5: Prints da tela do perfil – A/r/tografia & Educação Musical.
(Fonte: Extraído do Instagram citado)
Através das ferramentas de interação do Instagram, postagens para uma experiência a/r/tográfica surge por meio de conteúdos publicados, através de “Story” (rápidas postagens) trazendo o convite para participação, integração, colaboração e contribuições17 para os usuários/público.
Figura 6: Post. de convite à pesquisa do Instagram – A/r/tografia & Educação Musical (Fonte: Extraído do Instagram citado)
17 Destacado pelo autor. Diretrizes para contribuições dos usuários/público no envolvimento com a pesquisa.
Então, após breve explanação teórica e metodológica deste tema, verifica-se de forma sucinta as principais ações18 desenvolvidas para a construção de pesquisa a/r/topedagógica digital.
➢ Vídeo de abertura da pesquisa “A/r/tografia & Educação Musical – Transição” ➢ Vídeos “A/r/tografia/Pedagogias Musicais Abertas/Instagram – Dúvidas?” ➢ Compartilhando o processo de pesquisa com os usuários – Vídeo “Não desista” ➢ Debate do arte-educador musical – Postagem
➢ Proposta para práticas pedagógicas “Desafio Musical”
➢ Considerações e conclusões
➢ Vídeo de encerramento da pesquisa
Logo, o convite de abertura da pesquisa aponta para uma experiência a/r/tográfica, apresentada pelo texto: “HETA, HETA!”, A/r/tografia e Pedagogias Musicais Abertas, dão um ‘baila comigo’ em pesquisa pedagógica digital”, visto pela figura e links disponíveis. Acesse:
Figura 7: Post. de abertura da pesquisa “A/r/tografia & Educação Musical – Transição”.
Publicado em 01/06/2022 – print 27/06/2022. (Fonte: Extraído do Instagram citado)
18 Resumo ou compilação das principais ações da pesquisa a/r/tográfica apresentada em monografia para este artigo.
Figura 8: Vídeo de abertura da pesquisa “A/r/tografia & Educação Musical – Transição”. (Fonte: Extraído do Instagram citado)
Disponível em: Abertura Artografia & Educação Musical – TRANSIÇÃO.mp4
De forma resumida, a figura abaixo confere uma apresentação conceitual das principais temáticas como: a/r/tografia, as pedagogias musicais abertas e Instagram. Entre pelo link e confira:
Figura 9: Provocações e respostas: Arte e link do vídeo: “A/r/tografia/PedagogiasMusicaisAbertas/Instagram – Dúvidas?” Compilação dos vídeos no Instagram, sob versão editada. (Fonte:acesso via link do autor) Disponível em: A/r/tografia/PedagogiasMusicaisAbertas/Instagram – Dúvidas?.mp4
Ao trazer os desafios do arte-educador na formação do professor de música, as postagem a seguir apontam para os “dilemas” do artista/pesquisador/professor, durante a formação superior. E sob a mesma perspectiva, a A/r/tografia nas Pedagogias Musicais Abertas, apresenta-se em ações de práticas pedagógicas com o “Desafio Musical”. Topa?
Figura 10: Postagem “Debate” a/r/tográfico Figura 11: Postagem “Desafio musical” (Fonte: Extraído do Instagram citado) (Fonte: Extraído do Instagram citado)
Por fim, após quatro semanas ativas na rede social, uma análise das ações desenvolvidas verificam a construção da pesquisa pelos conceitos abordados por esta, e pela reação dos usuários diante da proposta lançada. Afinal, ao conceder espaço para o público/usuários, a pesquisa sob comunidade digital necessita ser considerada pelo envolvimento do público e a performance, tendo em vista às reverberações para além de avaliações por bancas examinadoras.
O que dizem os usuários?
Para entender como os usuários/público reagiram diante das ações propostas, toma-se como indicadores insights em resposta às ações e conteúdos, postados e visualizados através da performance no Instagram, vistos sob a seguinte perspectiva:
A/r/tografia ocupa um espaço intelectual e imaginativo para a investigação. Com o
advento da tecnologia no nosso cotidiano e sua ênfase no visual e sensorial surge
uma oportunidade para arte/educadores abraçarem suas práticas e
compartilharem suas pesquisas com a suas comunidades. Ao fazê-lo, a a/r/tografia
ajuda a preencher um vazio pedagógico nas comunidades locais e um vazio criativo
em escolas e outros ambientes de aprendizagem. (IRWIN, 2013, p. 34)
Então, para maior entendimento destas análises, ao considerar “o que dizem os usuários?”, nota-se como esta pesquisa qualitativa (a/r/tografia) se demonstra à adequação na rede social. Desta forma, a análise aponta para a performance da pesquisa como um todo, pois o objetivo do estudo não se restringe somente às ações propostas na plataforma digital, mas também pela sua construção neste espaço. Logo, os procedimentos adotados durante o processo da pesquisa, verifica-se como análises pelo fragmento a seguir, que aponta:
[…] Ao enfatizar essa ideia de construção da amostra (e da pesquisa), queremos
alertar tanto para a artificialidade dos recortes inerentes à prática científica quanto
para sua importância. Ter consciência desse processo é essencial para a realização
de uma pesquisa coerente e bem articulada. É fundamental atentar para as
características do universo que se pretende problematizar, bem como para a
compatibilidade entre os critérios de amostragem e o problema e objetivos da pesquisa. Além disso, é preciso também levar em conta as condições em que a
investigação será realizada (FRAGOSO; RECUERO; AMARAL, 2011, p. 54; apud
ZANDAVALLE, 2018, p. 82).
Portanto, iniciamos estas análises com breve exposição da resposta do público ao vídeo feito em “transmissão ao vivo” ao compartilhar o processo de pesquisa. Visto na figura a seguir e pelo link indicado:
Figura 12: Print da “ transmissão ao vivo” compartilhando o processo de pesquisa “Não desista”. (Fonte: Compilação do Instagram, sob versão editada)
Disponível em: Não desista.mp4
Para ações sob práticas pedagógicas musicais abertas na rede digital, segue o lançamento do “Desafio musical” para o público:
Figura 13: Recortes dos vídeos de abertura dos “Desafios Musicais”.
(Fonte: Compilação do Instagram, sob sob versão editada)
Para entender os procedimentos adotados para esta proposta, o “Desafio Musical 1”19, dá início ao repertório e o público é desafiado a continuar a canção na sequência da estrofe, desafiando outro usuário a continuar a sequência poética-musical. Já no “Desafio Musical 2”20, a concepção rítmica e corporal, embalam a atividade pela expressão do corpo com um vocalize rítmico para dançar e cantar livremente, trazendo a marcação rítmica com movimentos e uso de aplicativos21. Na sequência o “Desafio Musical 3”22, traz a continuação do vocalize melódico que chega como um convite ao público, trazendo uma esfera acolhedora para finalização das propostas vistas pelos links a seguir:
Figura 14: Práticas pedagógicas musicais abertas “Desafio Musical 1”
(Fonte: Compilação dos vídeos, sob versão editada – acesso via link do autor).
Disponível em: Desafio Musical 1.mp4
Figura 15: Práticas pedagógicas musicais abertas “Desafio Musical 2”
(Fonte: Compilação dos vídeos, sob versão editada – acesso via link do autor).
Disponível em: Desafio Musical 2.mp4
19 Repertório “Caçador de Mim” de Milton Nascimento.
20 Vocalize adaptado “Baila, como baila a la cubana” do grupo Fito Olivares Y Su Grupo. 21 Termo utilizado para aplicação móvel ou aplicativo móvel, conhecida normalmente por seu nome abreviado app, é um software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel.
22 Vocalize adaptado da canção “Amor do Pai” de Aline Barros.
Figura 16: Práticas pedagógicas musicais abertas “Desafio Musical 3”
(Fonte: Compilação dos vídeos, sob versão editada – acesso via link do autor).
Disponível em: Desafio Musical 3.mp4
O resultado destas ações e todo material complementar, também podem ser vistos através de links pelo acesso na bio do perfil no Instagram, criado como acesso de bibliografia digital de pesquisa.
Considerações
Este artigo teve como objetivo apresentar estudos sobre análises e práticas conceituais da pesquisa pedagógica em arte para educação musical pelo método A/r/tografia, perpassados por práticas pedagógicas musicais abertas na rede social Instagram. Verificados por adaptação de estudos que exploram o tema A/r/tografia e Educação Musical, trazendo nesta perspectiva as práticas pedagógicas musicais abertas sob esta plataforma digital.
Logo, uma breve exposição sobre o conceito a/r/tográfico, visto como base de pesquisa artística pedagógica, remonta o tema sobre pesquisas com base nas artes nas pedagogias abertas no ensino de música, através de ações a/r/topedagógica de pesquisa, conforme vistos nesta exposição. Através deste estudo, mostrou-se que o entendimento à pesquisas qualitativas direcionadas à arte através de construção coletiva em rede digital, resultados contemplados pela abertura para novos entendimentos, nas esferas acadêmicas nos cursos de arte-educação.
Deste modo, as considerações para esta abordagem de pesquisa, cuja interação dos usuários/público como parte do processo aberto, verificados por crescente Insights apontados pela plataforma, aponta para ampliações de práticas pedagógicas musicais
abertas quando desenvolvidas de forma coletiva na rede social. Destaca-se também neste espaço, as propostas aderidas pelo público de forma imersiva ao realizarem os desafios sugeridos, trazendo em cada performance a criatividade com que os mesmos se propuseram na realização de cada proposta. O engajamento destas atividades por parte dos usuários/público, demonstram que os processos artístico-pedagógicos evidenciado pela pesquisa em arte destacam-se pela necessidade quanto a produção de pesquisas na educação musical, em tempos atuais.
Neste contexto, a ideia da pesquisa a/r/tográfica em rede social tende a aproximar debates da esfera acadêmica com a realidade de ensino, ao considerar a rede social como espaço de diálogo popular e de ações objetivas, quando utilizada para processos abertos e criativos de pesquisa junto com os usuários/público.
Em suma, nota-se neste estudo que existe uma necessidade para o professor de música, que sendo este artista e mediador do conhecimento necessita se aprimorar, se reinventar, e trazer novas propostas para suas ações, para além de sistematizações estruturais. Que existe uma realidade enquanto educadores musicais, ao avistar a arte como instrumento de novos fazeres quando as práticas normativas já não dão conta da realidade multidisciplinar deste tempo. E sim, existe uma sociedade que carece do lugar que a arte, em especial a Música pode e deve propiciar para todos nós, e “Quem está neste lugar?”.
Figura 17: Vídeo de encerramento da pesquisa no Instagram “A/r/tografia & Educação Musical – Agradecimentos” (Fonte: Postagem no Instagram – acesso via link do autor)
Disponível em: Encerramento Artografia & Educação Musical – AGRADECIMENTOS.mp4
Figura 18: Acesso à pesquisa no Instagram “A/r/tografia & Educação Musical”
(Fonte:- acesso via Qr Code concebido pelo autor)
Referências
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RECUERO; Raquel. Estudando cultura e comunicação com mídias sociais. In:SILVA; Tarcísio. Et al. Estudando cultura e comunicação com mídias sociais. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD). Brasília. 2018, p. 13.
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Joselaine Araújo é educadora Musical formada pelo Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário RJ, onde atuou também, como assessora de coordenação acadêmica. Pós-graduada pela Especialização Internacional em Educação Musical, pelo Fórum Latino Americano de Educação Musical – FLADEM/CBM, dedicando-se ao tema sobre pesquisa pedagógica em arte nas práticas pedagógicas musicais abertas na educação musical, pelo método da A/r/tografia. Seu recente projeto encontra-se no perfil do Instagram “A/r/tografia & Educação Musical – Laboratório de iconográfico de prática de pesquisa digital”, onde desenvolveu o tema “A/r/tografia: Uma proposta pedagógica em arte na Educação Musical”. sua biografia vitae “A menina que sonhava no quarto sem porta e sem janela.” ao contextualizar sua trajetória profissional com sua vida.
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