Para fortalecer mulheres à frente das cidades brasileiras, ONU-Habitat apoia Rede de Lideranças Femininas Urbanas

Criada pela Cooperação Brasil-Alemanha (GIZ), a iniciativa promove o fortalecimento da gestão feminina em cidades brasileiras, englobando prefeitas, secretárias e líderes de equipe.

Através de encontros, networking, palestras, escuta ativa e capacitações, a rede contribui para o empoderamento das lideranças femininas na gestão das cidades.

Primeiro encontro com participação do ONU-Habitat apresentou ferramentas para considerar mulheres, meninas e grupos vulnerabilizados por questões de gênero de uma maneira transversal ao pensar as cidades.

Rede reconhece e fortalece o papel crucial que mulheres desempenham nas cidades como líderes, empreendedoras e cidadãs. Foto: Renatto Mendonça
Legenda: Rede reconhece e fortalece o papel crucial que mulheres desempenham nas cidades como líderes, empreendedoras e cidadãs.Foto: © Renatto Mendonça.

Com o objetivo de fortalecer a gestão feminina em cidades brasileiras, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), apoiadora do governo alemão na Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, são os novos parceiros para promover a Rede de Lideranças Femininas Urbanas

Criada pela GIZ em agosto de 2022, a iniciativa reconhece e valoriza o papel crucial que as mulheres já desempenham como líderes, empreendedoras e cidadãs plenas. Através de encontros, networking, palestras, escuta ativa e capacitações, a rede contribui para o empoderamento das lideranças femininas na gestão das cidades. O objetivo é criar um espaço de troca, acolhimento, aprendizagem e crescimento para prefeitas, secretárias e líderes de equipe, fortalecendo suas capacidades e promovendo a cooperação entre as lideranças locais. A comunidade já reúne mais de cem participantes, espalhadas por 48 municípios de 20 estados do Brasil.

“A parceria entre o ONU-Habitat e a GIZ é de extrema importância para promover o desenvolvimento urbano inclusivo no Brasil. Combinamos esforços para fortalecer a gestão feminina nas cidades brasileiras, reconhecendo sua contribuição crucial como líderes e cidadãs plenas. A colaboração entre nossas organizações nos permitirá compartilhar experiências, metodologias e princípios para orientar o desenvolvimento urbano sustentável, com equidade de gênero, contribuindo para a localização da Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana. Estamos confiantes de que essa parceria trará resultados significativos e duradouros para as cidades e comunidades em todo o Brasil”, ressalta Rayne Ferretti Moraes, Oficial Nacional do ONU-Habitat para o Brasil.

Para a diretora de Transformação Urbana da GIZ Brasil, Sarah Habersack, o esforço conjunto das duas instituições traz vantagens para os municípios brasileiros parceiros e outros atores estratégicos no nível municipal e nacional, e oferece às duas organizações oportunidades de aprender um com o outro, uma vez que ambas compartilham a responsabilidade de colocar no centro da pauta urbana grupos como mulheres, pessoas negras, povos indígenas e outros grupos historicamente excluídos desta discussão.

“ONU-Habitat e GIZ Brasil juntos podem alcançar mais pessoas e organizações e conectar redes de municípios e de lideranças femininas urbanas que se formaram ao longo dos projetos implementados pelas duas organizações. Por atuarem tanto no Brasil como nos foros globais, elas podem dar visibilidade para as conquistas e desafios das mulheres liderando, vivendo e construindo as cidades. Eles podem oferecer palcos, foros e espaços para as vozes femininas que precisam ser ouvidas sobre as cidades brasileiras”, afirma Habersack.

Gênero de forma transversal

A primeira ação realizada no contexto da parceria foi o encontro “Cidades mais inclusivas para mulheres e meninas: ferramentas participativas para qualificar políticas públicas locais”, realizado em 24 e 25 de maio. O evento propôs a seguinte reflexão: como considerar mulheres, meninas e grupos vulnerabilizados por questões de gênero de uma maneira transversal no planejamento das cidades?

Conduzido por Bruna Gimba, Daphne Besen e Tiane Souza, do ONU-Habitat Brasil, o encontro apresentou ferramentas de integração e desenvolvimento de políticas públicas que permitem, de maneira participativa, compreender os principais problemas e sugestões de mulheres e meninas para as cidades. Elas também abordaram o potencial de geração de dados e evidências quantitativas e qualitativas para orientar políticas públicas de forma eficaz.

“Estamos muito entusiasmadas com o sucesso do encontro realizado e com a participação de líderes femininas de todo o Brasil. Foi uma oportunidade única para discutir a inclusão de gênero no planejamento das cidades e compartilhar ferramentas participativas para promover políticas públicas locais mais inclusivas. A parceria fortalece nossa missão de valorizar o papel das mulheres como líderes e agentes de mudança nas cidades brasileiras. Juntas, iremos contribuir para que, sendo planejadas por e para mulheres, as cidades brasileiras sejam mais inclusivas para todas as pessoas”, afirma Bruna Gimba, ponto focal da iniciativa no ONU-Habitat.

Uma das ferramentas apresentadas foi a metodologia Cidade Mulher, aplicada pelo projeto Cooperação Pernambuco. Nela, moradoras e frequentadoras dos territórios refletem sobre como a violência afeta suas vidas.
Legenda: Uma das ferramentas apresentadas foi a metodologia Cidade Mulher, aplicada pelo projeto Cooperação Pernambuco. Nela, moradoras e frequentadoras dos territórios refletem sobre como a violência afeta suas vidas.Foto: © Renatto Mendonça.

Para a cientista ambiental e assessora técnica do Projeto Cidade Presente da GIZ Brasil, Ana Luísa Silva, a expertise e o alcance global do ONU-Habitat, combinados com a experiência da Coordenação de Transformação Urbana, permitem uma abordagem mais abrangente e eficiente para fortalecer a gestão feminina nas cidades brasileiras.

“A colaboração entre ambas as entidades promove sinergia, compartilhamento de recursos e melhores práticas, otimizando os resultados da iniciativa Lideranças Femininas Urbanas (LFU) e sua capacidade de empoderar lideranças femininas. As consequências positivas incluem cidades mais inclusivas, resilientes e equitativas, onde as mulheres têm um papel de destaque na construção de um futuro urbano mais justo e sustentável para todos”, complementa.

Para participar

A iniciativa está aberta para participação de pessoas que se identificam como mulheres e que trabalhem em posições de liderança. Além da GIZ e do ONU-Habitat, a Rede Nacional de Prefeitos também apoia a rede.

Para saber mais e se inscrever na iniciativa, acesse o site: https://www.redus.org.br/iniciativas/liderancas-femininas-urbanas

Artigo publicado aqui no dia 10/07/2022, no portal da ONU Brasil onde você encontra mais artigos sobre esse e de diversos outros temas.

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