1. 

Clara. Nome simples. Duas sílabas. Fácil de pronunciar. Porém, era Clara um paradoxo. Vivera sem os pais por toda a infância. Criada por uma tia com fobia social, quase nunca saía de casa. Foi mandada a uma escola de freiras aos oito anos de idade e, lá, mais uma vez a clausura. Pela manhã, aulas de aritmética, língua portuguesa, francês e latim. À tarde, geografia, história, ciências. À noite, o terço, a novena, a prece ritualística, o jantar, a clausura. Menina doce, não entendia o porquê da escuridão em sua vida. Faltava-lhe a afetividade materna, o olhar paterno. Faltava-lhe liberdade. Faltava clareza na vida de Clara. Era ela um paradoxo. Não quis seguir a vida religiosa, mas cumpriu uma promessa: visitar velhinhos, tristes e solitários, enclausurados, buscando em cada um as figuras materna e paterna. Mas faltava-lhe liberdade. Ao sair do internato precisou trabalhar. Sua tia, cada vez mais, trancada em seu mundo de silêncios. Não tinha com quem conversar. Acostumou-se com a rotina: trabalho/casa/trabalho; casa/asilo/casa.Todas as quintas-feiras, dia de sua folga, visitava um grupo de idosos em um pequeno asilo do outro lado da cidade. Acordava cedo, tomava seu banho, um gole de café amargo e saía do prédio antigo, sujo, escuro e pesado. Atravessava a avenida, caminhava por um quarteirão e aguardava calmamente o ônibus 213 que a levaria até o Bairro das Graças. Descia do ônibus, caminhava por mais um quarteirão e pegava o metrô, disputando espaço com pessoas apressadas, barulhentas em seus silêncios, solitárias e nubladas. O batom vermelho de Clara contrastava com o cinza da cidade e das pessoas cimentadas em seus pensamentos. Enfim, depois de 2 horas de viagem entre caminhadas, ônibus e metrô chega à estação Bom Sucesso e continua sua saga até o Asilo São Francisco para encontrar com os idosos a quem atendia em silêncio, cumprindo sua promessa.Aos 30 anos, conheceu Isaac, um homem pálido, esguio e de olhar distante. Enfermeiro, estudante de Farmácia, 26 anos. Encontrou em Isaac a companhia perfeita: ele quase não falava, mas deixava-a em êxtase quando a tomava pela cintura e a apertava contra o peito. Sexo. Era a única coisa que deixava a vida de Clara um pouco mais leve. E as quintas-feiras se tornaram uma promessa fácil de ser cumprida. Compromisso? Não. Apenas sexo. Apenas o prazer. E que se danem os velhinhos. As quintas-feiras são melhores com Isaac.Na última quinta, Clara seguiu todo o ritual: banho, café amargo, caminhada pelo quarteirão. Ponto do ônibus 213. Todavia, percebeu algo estranho no ar. Um silêncio difícil de entender. Onde as pessoas estressadas? Onde os carros frenéticos? Tudo em silêncio. Esperou pelo 213 por mais de 30 minutos. E quando enfim o ônibus apontou na esquina, fez sinal e ele não parou. Sentiu-se invisível. Impotente. Ora, há anos o 213 passa por esta rua, por esta esquina, sempre na mesma hora. Acostumou-se com a rotina. Mas naquele dia, o 213 resolveu atrasar e, o pior, resolveu não parar pra sua mais fiel passageira. O que acontecera? Não havia tempo para lamentações. Resolveu seguir em frente e caminhar a pé até o Bairro das Graças para enfim pegar o metrô. Os velhinhos não podiam esperar. Isaac, na certa, estaria ansioso, aguardando Clara para mais alguns efêmeros momentos de sexo. E ela não poderia, jamais, deixar de cumprir sua promessa. Mas o dia realmente estava diferente. As poucas pessoas nas ruas comportavam-se tão bem, que Clara resolveu diminuir os passos para observar melhor aquela quinta-feira atípica, tão realmente silenciosa. Morrera alguém de importância nacional? Era dia de jogo do Brasil? Sem entender a real daquele dia, seguiu, observando as caras translúcidas das pessoas que há tantos anos, cumprindo uma rotina, eram desalmadas e cinzentas como as ruas da cidade. 

“Recuso-me a correr!” Exclamou! “Não é minha culpa o atraso do dia.” Afirmou. “Que os velhinhos esperem”. Decidiu. E continuou sua caminhada pelos quarteirões. Na certa o metrô, assim como o ônibus, não obedeceria ao combinado de todas as quintas-feiras. Continuou a andar, tentando se esconder do sol que, agora escaldante, secava as gotas da chuva que a surpreenderam ao longo do caminho. Chegou, enfim, no cruzamento que dava para o Asilo São Francisco. Diferente das outras ruas, o cruzamento em movimento frenético impediu que Clara atravessasse rumo ao cumprimento de sua promessa. Fez uma, duas, três tentativas… Nada. Os automóveis pareciam implacáveis, os semáforos em contusão sempre acusavam o verde sem chances para que os transeuntes fizessem a travessia. Antes, sozinha na encruzilhada. Agora, abafada pelo aglomerado de pessoas confusas que, como Clara, não conseguiam atravessar. A calma e as certezas da caminhada outrora feita debaixo da chuva e do sol escaldante que se atreveu em aparecerdavam espaço à sensação de impotência tantas vezes provada pela menina solitária em seu mundo cinza e claustro. Pensara nos velhinhos que a esperavam, sedentos de sua atenção. Pensara em Isaac que a esperava tão sedento quanto. Pensara nas pessoas aglomeradas, como ratos de laboratório, sedentas por um espaço na encruzilhada tomada por carros insensatos que não percebiam a urgência de cada um. Pensara, finalmente, em si mesma. Em quatro longas horas de caminhada provara toda a sorte de sensações: raiva, desejo, solidão, medo, preocupação, calma… Como um milagre os semáforos voltaram a funcionar e os carros diminuíram a velocidade até pararem diante do vermelho que indicava a vez de quem ainda não havia tido vez. Todos, como que em reta final de uma corrida olímpica atravessaram. Menos Clara que virou seu corpo para o caminho de volta ao prédio de onde nunca deveria ter saído, como sua tia, que se trancafiara em um mundo só seu, sem carros, pessoas, velhinhos, sem Isaac, sem vida. Avistou uma placa de um bar qualquer e como sedenta de uma vida que nunca tivera, entregou-se a um copo de aguardente e a dois, e a três, cinco, embriagando-se de lembranças, rancores e desejos. Não voltou ao prédio, não visitou os velhinhos, não sentiu os braços de Isaac entrelaçando-a, não se mexeu. Deixou-se ficar no balcão, enternecida pelas cores dos cartazes que pipocavam as paredes daquele bar qualquer. Trocou sua promessa de noviça, trocou o silêncio de sua tia, trocou os abraços de Isaac, trocou sua vida fadada às cinzas da cidade pelo balcão daquele bar. 

2. 

Eram 22 horas quando o dono do bar, um homem calvo, de olhos azuis e cavanhaque torto, tocou nos ombros de Clara e a despertou de sua catarse. 

__Moça, já vamos fechar. 

Ela levantou seus olhos avermelhados dos efeitos do álcool, sorriu um sorriso franco. Agradeceu pela bebida, levou a mão em sua bolsa e depositou sobre o balcão o dinheiro de sua embriaguez. Olhou ao redor e sentiu-se mal. Como se provasse, naquele instante, dos olhares reprovadores das freiras com quem convivera a infância e a adolescência. Mas os olhos, agora, não eram das freiras complacentes e maternais. Eram olhos que a desnudavam como se quisessem devorar sua pele clara, tão clara para um lugar tão escuro como aquele.Era tarde. Era tarde para arrepender-se. Era tarde para voltar no tempo. Era tarde para voltar pra casa a pé. Era tarde para tomar o metrô, o ônibus e caminhar os quarteirões de sempre até seu prédio. Um táxi. Sim. Um táxi devolveria a rotina perdida daquela quinta-feira. Logo na esquina tomou a condução que a levaria de volta para sua vida insípida. Já em casa, sentindo-se mais segura, olhou pela fresta do quarto de sua tia. Lá estava a figura esquálida de tia Laura, assentada na beira da cama a ler uma bula de remédio vencido. Exatamente como Clara a deixara pela manhã. Tudo igual. Pelo visto nada mudara. “E deveria?”. Pôs-se nua diante do espelho, examinou-se. Tudo igual. Nada mudara. Abriu o chuveiro e deixou-se ficar por longos 15 minutos. A água lava o corpo, a alma maculada por um dia tão… tão…Mas e sua promessa? E Isaac? Na certa não sentiram sua falta. Para os velhos deveria ser apenas mais uma dessas voluntárias voluntariosas. Para Isaac, só mais uma mulher carente dentre tantas que, provavelmente, já passaram por seus abraços.O bar. Ah, o bar… nunca estivera em um por tanto tempo. No máximo entrava, comprava fósforos e saía, sem olhar ao redor. A cabeça doía. Seus pés fumegavam. As pontas dos dedos, dormentes. Autocomiseração. Não. Nada de sentir pena de si mesma ou de se autocondenar. Uma boa noite de sono bastaria. O sono cura qualquer ressaca, qualquer culpa. “O sono alimenta”. Não havia comido até agora. Também não comeria nada. Vestiu sua camisola rosa, calçou suas chinelas. Olhou pela fresta do quarto de tia Laura. Tudo igual. Nada mudara. Deitou-se e entregou-se a um sono profundo. “Amanhã.” “Amanhã será outro…”. 

3.  

O despertador avisou que já era um novo dia. Clara abriu os olhos devagar. Sentiu-se despertando do torpor noturno e pôs-se de pé. Calçou as chinelas e foi até a cozinha arrastando-as como que correntes pregadas em seus tornozelos.Há tempos não se sentia assim. Era tão normal acordar a essa hora, fazer seu café amargo, arrumar-se para mais um dia de trabalho. Mas o que fora aquela quinta-feira rompendo a monotonia de sua vida?Tomou uma xícara do café, arrastou novamente suas correntes até o quarto de tia Laura, olhou pela fresta e lá estava ela, dormindo o sono dos justos.Arrumou-se para o trabalho na Quinta Avenida, segundo andar. Prédio antigo de paredes amareladas pelo tempo e grandes portas de madeira, janelas de venezianas e persianas que emperravam todos os dias. O prédio guardava escritórios de contabilidade, dentistas e pequenas empresas de cobrança. Clara trabalhava em uma delas. Como gerente financeira, passava oito horas do seu dia entre contas, boletos e borderôs. Não lidava diretamente com os funcionários, que eram em número de seis, contando com o chefe Hermenegildo. Tratava somente com Tônia e Oswaldo a quem passava os resultados e as metas a serem alcançadas. Cobrava deles que cobravam dos outros as cobranças a serem recebidas. E voltava novamente para as máquinas de calcular e a máquina de escrever. Almoçava, inevitavelmente, na lanchonete do outro lado da rua. Vinte minutos eram suficientes para atravessar a rua e engolir um salgado, um suco e um brigadeiro. Voltava ao escritório e subia os lances da escada com pressa de não deixar que o serviço acumulasse. Contas, números, nomes e às 17 horas já estava pronta para trancar a gaveta e voltar para casa. Todos os dias. A mesma coisa. “E por que seria diferente?” Foi esta a sua escolha. Uma vida insípida. Também, não quis se entregar ao matrimônio. Bem que Oswaldo a cortejou durante meses, tentou, mas Clara foi irredutível. Não se entregou ao celibato do convento, não se entregou a Oswaldo em casamento, mas entregou-se aos calorosos momentos com Isaac. Única pausa na rotina fria dos dias que se seguiram desde sua entrada no Convento Santa Helena.De vez em quando ainda sente os olhares de admiração de Oswaldo. Mas é em Isaac que pensa. Amor? Não. Ainda não havia provado do amor. Tinha consciência disso. Afinal, Clara conhecia bem o amor nos folhetins romanescos que lia todos os sábados na varanda de seu apartamento, enquanto observava as pessoas na rua que sustentava seu prédio velho e silencioso. Paixão? Talvez. Dessas que fazem perder o sono enquanto se aguarda o momento do encontro. Eram, na verdade, cômodos e rotineiros os encontros com Isaac. Sem perguntas, sem respostas. Apenas momentos que ela classificava como uma pausa na rotina. Mas… depois de um ano inteiro já não seria rotina? Um paradoxo, como Clara.Ao descer as escadas do prédio rumo à Quinta Avenida, segundo andar, sala 201, um frio percorreu sua espinha. Será que hoje as pessoas, os automóveis, os ônibus, o metrô estariam em perfeita harmonia com a rotina de sempre? Ou teriam enlouquecido de vez, desde ontem e estariam agindo ao bel prazer?Titubeou por uns instantes, coisa incomum para alguém que contraiu o hábito dos horários rígidos e dos protocolos inadiáveis. Pensou em voltar para casa e esconder-se, como fazia Laura, sua tia. Mas seguiu adiante. Caminhou por alguns minutos e lá estava diante do prédio impoluto que, como ela, cumpria horários e protocolos. Cumprimentou o porteiro e escalou as escadas até o segundo andar. Abriu a porta que rangia. “Oswaldo esqueceu-se do óleo mais uma vez”. Acendeu as luzes amareladas como as paredes e tentou abrir as persianas que emperravam todos os dias. Mas aquela sexta-feira não seria como as outras. A quinta rompera para sempre o ciclo que se iniciara há mais de dez anos. 

4. 

Mais uma vez cumpriu o contrato que assinalara há anos com o Doutor Hermenegildo, entre máquinas de calcular, máquina de escrever e cobranças a Tônia e Oswaldo. Quando deu a hora do almoço de vinte minutos na lanchonete do outro lado da rua, Clara foi tomada pela mesma sensação: o peso das correntes em seus tornozelos. Desceu as escadas arrastando suas correntes e sapatilhas cinza, não cumprimentou o porteiro. Seguiu em frente com um peso que lhe atormentava a alma. Atravessou a rua, entrou na lanchonete e não fez o pedido de sempre. Lembrou-se do dia anterior naquele bar qualquer do cruzamento que daria no Asilo São Francisco. Do escritório até o bar levaria horas. Subitamente lhe veio à lembrança as cores dos cartazes nas paredes sujas daquele lugar igualmente sujo e um desejo: fazer parte daquelas paredes. Colar-se e calar-se lá, para sempre. Ser um ponto claro na imundície daquelas paredes e sorver o aroma etílico de cada um que por lá passasse, como um espectro sugando a energia viva de cada um.“Não. Não é da minha natureza. Esta não sou eu. Não posso me entregar a esses pensamentos. Não nasci para estar nesses lugares. Não sou dada ao submundo. Ou já pertenço a ele e não percebi? Preciso trabalhar… Isaac, palpita-me o coração quando penso em você. Salva-me. Abraça-me. Deixa-me senti-lo… preciso trabalhar! Deus! O que está havendo? Eu sou Clara… hoje ainda é sexta, preciso voltar ao trabalho”.Caminhou alguns passos e não conseguiu mais se mexer. A cidade a engolia. As pessoas acotovelavam-se num imenso frenesi. O coração de Clara pulava tão forte que podia ser percebido debaixo das rendas de sua camisa. Os carros corriam num vai e vem frenético. Onde o silêncio de ontem? Onde as cinzas pinceladas nas paredes das casas e prédios? Onde o cinza do asfalto?Claramente, seus sentidos estavam perturbados. Algo havia mudado na cidade ou dentro dela?Fechou os olhos por alguns segundos na tentativa de recuperar a razão. Abriu-os e caminhou em direção ao ponto do ônibus 213. Mas hoje não é dia de visita. “Que se dane o calendário!” “Preciso de frescor.”“Preciso das mãos de Isaac atravessando meu corpo”. Assim, entrou no 213, abandonando a Quinta Avenida, deixando para trás o trabalho impoluto, as cobranças à Tônia e a Oswaldo que, igualmente, deveriam cobrar os outros funcionários que cobrariam Marias, Antônios e Josés.Desceu próximo ao metrô, mas decidiu caminhar até o cruzamento de todas as quintas-feiras. “Que se danem as quintas-feiras, as sextas e todos os dias dessa vida medíocre!” “Quero mais”.A essa altura, o peso nos calcanhares ganhava uma leveza de tirar o fôlego e seus passos dúbios ganhavam velocidade de lince e ia cruzando ruas, quarteirões. E feito um animal em dia de caça, espreitou as pessoas, seus olhares, seus movimentos, milimetricamente. Descobriu que o mundo é bem maior que seu quarto, seu apartamento, maior que a Quinta Avenida, que o asilo e maior até que os abraços de Isaac. Descobriu que não existem limites e que poderia subverter sua vida quando quisesse, sem rotinas, protocolos, sem velhinhos, sem tia Laura. Sem Isaac.Parou no cruzamento. Não atravessou. Voltou seu olhar para o bar do dia anterior e, decidida, adentrou o espaço imundo sob olhares curiosos. Não se intimidou. Sentou ao balcão, olhou fixamente para as paredes caiadas de cartazes de cerveja e mulheres de borracharia. Pediu uma aguardente. Subverteu a lógica de seus dias cinzas e apagados pela monotonia construída ao longo do tempo… 

Dizem que Clara, até hoje, lá está, enternecida pelo caleidoscópio de cartazes colados nas paredes, enternecida por suas lembranças. Clara é um paradoxo na claridade daquele lugar sem luz. 


Joseani Adalemar Netto 

É natural de Santos Dumont, Minas Gerais. Formada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, Especialista em Educação Infantil, Especialista em Educação Contemporânea pelo IF-Sudeste, campus Santos Dumont e Mestre em Letras – ProfLetras UFJF. Leciona Língua Portuguesa e suas Literaturas na Rede Municipal e Particular de Santos Dumont. É membro efetivo da Sociedade Brasileira dos Poetas Adravianistas (SBPA), Coordenadora do Projeto de Leitura LeiturAMA-SD, membro atuante da Ação em Movimentos Artísticos de Santos Dumont (AMA-SD), fundadora e coordenadora da Academia Brasileira de Autores Aldravianistas Infantojuvenil – SD (ABRAAI-SD), membro correspondente da Academia Portuguesa de Ex-Libris (APEL). É contadora de histórias, palestra sobre Educação e Literatura, ministra oficinas e atividades culturais voltadas para o incentivo à leitura e à escrita tanto para estudantes quanto para a formação de professores na cidade de Santos Dumont e região. Tem seus textos publicados em antologias literárias como o Livro IV, V, VI, VII e VIII e IX das Aldravias; Antologia Juiz de Fora ao Luar; Antologia Múltiplas Palavras, UBT (JF), e-book Cronistas da Quarentena (2021), Livro foto-poema pela Lei Aldir Blanc. Possui capítulos em livros pedagógicos voltados para o Letramento Línguistico e Literário, artigos publicados em jornais e revistas voltados para a Educação. Já prefaciou livros e quarta capa para vários outros escritores e poetas. Trabalha como revisora linguística em várias publicações. É colaboradora externa no Projeto Propostas Pedagógicas para o Ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, atuando como co-orientadora dos bolsistas de Letras na construção de sequências didáticas, do IF-Sudeste, campus Juiz de Fora e atua também no projeto de pesquisa Performances do Narrador, UFMG, com o olhar para as obras de Conceição Evaristo. Participa de forma atuante em oficinas, palestras, cursos, saraus e atividades afins. Possui certificados e medalhas de Mérito Cultural por sua atuação como fomentadora da cultura local e da região, oferecidas pela SBPA, Lesma Poesia, Rotaract, Interact, Câmara Municipal de Santos Dumont, dentre outros. 


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5 Comentários

  1. Amo os contos da Josiane

  2. Alice Gervason

    Sempre fantástico! Adoro! Parabéns!

  3. Conto extraordinário!

  4. Parabéns pelo conto, Joseani!

  5. Claramente lindo e complexo, como a vida o é. Interessante conhecer a autora por trás da pena, e poder desnudar a persona que constrói narrativas e dá vida a suas histórias. Parabéns Josi, mais uma vez!

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