1.INTRODUÇÃO
Não há dúvidas de que a arte literária é um terreno de disputas, ora mais evidentes no jogo de suas temáticas; ora mais subjacentes, quando postas no campo da estética. A natureza de tais conflitos, do mesmo modo, é plural e diversificada, encontrando diferentes problemas estruturais a depender do contexto em que a (o, e) estudiosa (o, e) procure estabelecer seu raciocínio. Diante disso, nesse ensaio, me proponho a discutir três aspectos do problema central dentro do campo do Valor e Prestígio Literário. Saliento que a emergência das discussões em torno da validação (ou invalidação) de determinadas vertentes da literatura contemporânea reacenderam a chama de semelhante tema, tal que isso serve de justificativa preliminar à necessidade premente de se trazerem à tona discussões que versem sobre: visão de obra enquanto Todo ou Parte, técnica em relação ao conteúdo e valores externos e seu impacto na construção, recepção e crítica do objeto literário. Este texto, destarte, por meio da pesquisa teórica, pretende discutir os referidos temas sem objetivar, necessariamente, esgotá-los, mas, par excelence, problematizá-los de acordo com as urgências da conjuntura hodierna.
2.DESENVOLVIMENTO
Esta seção está dividida em três tópicos. No primeiro, discuto a dificuldade em torno de se estudar a obra literária pela ótica analítica, considerando seus elementos composicionais ou sua integralidade como um Todo. No segundo momento, ponho em destaque a problemática em torno do valor estético direcionado à forma e/ou ao conteúdo da obra. Enfim, no terceiro tópico, me proponho a refletir sobre o valor estético enquanto uma construção situada histórica, sociológica e subjetivamente. Também nesse ponto, ponho em discussão o problema da “simplicidade” ou da “complexidade” de um trabalho literário, tendo em vista que o viés apolíneo pregado como standard é, num contrassenso, mais simples do que o “simples”.
2.1UNICIDADE E ELEMENTOS COMPOSICIONAIS
A tríptico bakhtiniano referente aos elementos composicionais do gênero discursivo e, posteriormente, textual-discursivo de Forma Composicional, Conteúdo Temático e Estilo (BAKHTIN, 2006) evidenciam a visão analítica do objeto literário. Isso, inclusive, porque a própria teoria do pesquisador russo parte da literatura. É, entretanto, também relevante destacar que a recepção do texto, enquanto uma materialidade ou não, se baseia não em uma justaposição de características alinhadas, mas de um todo homogêneo e indissociável de informações. Isso quer dizer que a totalidade do texto não é percebida somente através da recepção dos elementos composicionais colocados, mas como um Todo, cujo ordenamento dos elementos segundo uma lógica X ou Y, ainda que mantendo o mesmo conjunto de características, pode implicar distintas interpretações (KOCH, 1995). Em outras palavras: o Todo é maior do que a soma das partes.
Com efeito, a percepção da (aparente ou não) insolubilidade das concepções a partir da parte e do todo nos leva à problemática em torno da análise da obra. É dizer: se a análise de um objeto tem por pressuposto a separação de seus elementos e estudo individual de cada parte, o trato com um objeto cuja divisão implica sua fragmentação não permite análise in partis.
Isso, contudo, não é algo que se verifica dentro dos estudos literários, que se dedicam à observação, muitas vezes, de elementos comuns ou destoantes entre diferentes obras de distintos períodos. Mais especificamente, o campo da Teoria e História Literária se destacam nesse campo, com pessoal relevância para os trabalhos de Bosi (1994), Candido (1964), Reuters (2002) e Eagleton (1983). Na realidade, os dois primeiros citados propõem uma percepção evolucionária dos elementos narrativos ao longo do percurso temporal, ao passo em que os últimos se detêm sobre a temática das estruturas composicionais da literatura -enquanto uma materialidade e uma abstração-.
Talvez um dos críticos mais relevantes e cuja visão mais se lança frente à percepção da literatura como um processo in continuum e emparelhado ao curso da própria humanidade seja Lukács (2004). A visão idiossincrática do crítico, diferente dos anteriormente referidos, pensa a posição do protagonista dentro da triangulação Éthos-Obra-Sujeito. Evidentemente, o autor não emprega esses termos -próprios da análise discursiva de linha francesa-, mas sua percepção do romance burguês através da lente Consciência do Protagonista versus Consciência do Mundo revela um imbricado conhecimento da máquina literária dentro do mundo social burguês.
A visão de Auerbach (2021) também é bastante interessante, afinal o autor se propõe a analisar a percepção mais além do texto, se aprofundando na nutriz da narrativa: a relação do sujeito e do mundo, algo também proposto -embora a partir de outra perspectiva- por Lukács. A mimesis aristotélica, destarte, pode ser de grande relevância, uma vez que a unidade textual é pressuposta para a ratificação da verossimilhança então visada na concepção da obra literária. Indo pela linha de análise do autor, aproveito para evidenciar que um dos exemplos mais destacados dessa busca pela unidade da obra é, justamente, Miguel de Cervantes (1998), cuja veia aristotélica se alça para além da narrativa e alcançando uma metaliteratura e a filosofia estética em seu magnus opus: o Don Quijote.
Sem embargo, unidade e unicidade são conceitos distintos. Isso, todavia, não quer dizer que não haja relação entre elas. O problema todo versus parte se relaciona com a relação paradoxal do observador, que não pode deter-se satisfatoriamente nos dois ao mesmo tempo. Contudo, a unicidade do material, cuja definição diz respeito à condição singular de cada texto literário (e também não literário). Isto é: tanto o estudo analítico da obra em face à sua integralidade quanto das transformações da literatura o longo do espaço tendo em vista as transformações de seus elementos implica um distanciamento da integralidade do que é, ao fim e ao cabo, a obra per se.
2.2VALOR LITERÁRIO: FORMA E CONTEÚDO
De uma certa maneira, o dilema Forma versus Conteúdo presente na área da Crítica Literária não deixa de ser um desdobramento da percepção material do texto. É dizer: de que o enunciado concreto possui um determinado valor a partir do nível de complexidade que seu autor é capaz de articular na construção da mensagem. Do mesmo modo, mutatis mutandis, se percebe uma graduação do que seria mais ou menos nobre dentro das mensagens a serem comunicadas na literatura. Sobre essa última perspectiva, a Antiguidade e a Medievalidade foram pródigas em exemplos capazes de ilustrar a dualidade por vezes maniqueísta da noção estética em volta da arte literária (e de outras formas).
Dentro dessa perspectiva, o problema da estética ocidental se vê, vez mais uma, diante de um viés binário. Na Espanha Medieval, a dualidade entre Mester de Cleresía e Mester de Juglaría deixa clara a cisão, que se estende mais além de Sagrado versus Profano. O que digo com isso é que a díade proposta por semelhante divisão alia, em um mesmo movimento, a apreciação formal, pessoal, ideológica e, sobretudo, estética. Assim, a repercussão do dito problema, embora nem sempre enunciada de forma tão clara no seio dos estudos literários, emerge ante um dos mais seculares sustentáculos desse campo: a escolha do cânon.
Resgatando o trabalhado em seção anterior, evidencio o que aponta Souza (2007, p. 21):
Não se pense, no entanto, que todas as construções teóricas surgidas correspondem puramente ao tipo normativo ou ao tipo descritivo. Na verdade, as teorias nem sempre se reduzem assim, de modo esquemático, a este ou àquele grupo da distinção que estamos fazendo, sendo freqüente que oscilem entre as extremidades apontadas.
A perspectiva de Souza vem a ratificar que a problemática em torno da questão do valor não é meramente pensada pela perspectiva crítico-científica, que, mesmo entre os expoentes “normativos” -na linguagem do autor-, se fixa em aspectos estéticos da obra literária. É dizer: a perspectiva de estudo da obra, tema da seção anterior, carrega em si uma problemática referente ao modus pensandi ocidental. Contudo, mesmo a escolha da obra “digna de análise” é um ato que impacta sobre a dimensão das discussões ideológicas no campo literário. Dalcastagnè (2017) traz à tona esse tem adentro dos conflitos envolvendo a literatura contemporânea, marcada pela relação conflituosa de vozes em disputa.
Talvez em nenhum outro momento o tópico levantado por Dalcastagnè tenha sido tão evidente quanto na contemporaneidade. É certo que a disputa sempre foi uma característica das sociedades burguesas (MARX, 2015). No entanto, a reinvindicação pela revisão de um determinado status quo, ao qual a estética literária -ao menos no Brasil- esteve historicamente ligada. Basta rememorar o que discutem Castello, Medeiros e Almeida (2020) em seu artigo acerca da negativa à entrada de Conceição Evaristo na Academia Brasileira de Letras.
O que pretendo dizer com isso é que o embate entre técnica e conteúdo se adianta em relação à discussão sobre os parâmetros técnicos e as ideologias presentes no conteúdo. Isto é: a estética literária é algo em transformação (ROSA, 2020). Mais do que algo em transição, as noções que orientam a percepção do que seja belo, grotesco, adorável ou horrendo são atravessadas por estruturas de poder responsáveis por introjetar no sujeito as características que dotam os entes do mundo das citadas adjetivações (BERGER, 2023). Essa característica se estende em diferentes esferas, como a temporal, geográfica e cultural. Portanto, qualquer análise estética encontra-se em um terreno de subjetividades individuais e coletivas, algo que nos coloca em face de outro problema: a figura do estudioso.
2.3COMPLEXIDADE E SIMPLICIDADE
Seguramente, os termos simples e complexo não devem ocupar, dentro da ciência, um lugar de juízo apreciativo. Afinal, ambas as noções carregam uma carga de subjetividade inadequada ao contexto em questão. Não obstante, com relação ao tópico anterior, deve ser evidente que o contato com o objeto literário não se realiza per se, mas, essencialmente, através de interações individuais. Essas, por sua vez, podem alterar-se a depender do sujeito, do momento em que a interação ocorre etc. Ora, isso implica, por extensão, assumirmos ainda que o simples e o complexo; o belo e o grotesco; o sagrado e o profano são construções que dizem respeito à maneira como indivíduos partícipes de um grupo histórica e sociologicamente localizado reagiram a semelhante objeto.
Minha provocação ao início dessa derradeira seção se baseia justamente nesse tema. Afinal, a simplicidade ou complexidade de uma obra são elementos caros à crítica, sendo adjetivações que transcendem o binômio forma-conteúdo. Assim, tanto a técnica quanto a mensagem estão sujeitas à incursão do que seria “simples” ou “complexo”.
Com efeito, retomo o problema do indivíduo na literatura, enfatizando agora o papel do crítico, ainda que esse -como aponta Queiroz (2019) – venha cedendo seu lugar de prestígio aos estudos técnico-científicos desenvolvidos nas universidades. Para a corrente mais tradicional da literatura, cuja vertente apolínea se destacou pelo apreço à forma estreita e apego à tradição histórica, é evidente o legado da falida linha estética de tradição greco-latina, sustentada no Brasil por autores como: Cláudio Manuel da Costa, Frei Santa Rita Durão, Olavo Bilac, Raimundo Corrêa etc. Não me detenho sobre a temática dionisíaca, cujo apogeu no Romantismo se caracteriza pela fantasia medievalista nos valores e pelo gosto por uma “liberdade contida” na forma. Digo contida, pois nenhuma obra romântica -mesmo tomando em conta o trabalho de Maria Firmina dos Reis e Maria Peregrina de Souza- teve o ímpeto e a audácia das vanguardas do século XX e das três fases do Modernismo em terras ultramarinas.
Feita essa digressão, destaco que o gosto elitista pelo metro rígido, pela rima bem ornada e pela estrutura “polida” da poesia de tradição clássica possui duas problemáticas inerentes. A primeira é a deformação subjacente do material, uma vez que o ritmo próprio do verso clássico -com especial atenção ao hexâmetro dactílico- tinham dois aspectos essenciais a considerar: a necessidade de criar recursos mnemônicos, dadas as condições de baixa alfabetização popular e a própria possibilidade estrutural do latim. Sobre esse último ponto, esclareço que o latim possuía -diferente do português- distintas durações silábicas, tal que se dividiam as primeiras em longas e breves (RÓNAI, 2000). Essa característica transferida à estrutura de tônicas e átonas da língua lusitana implica uma recepção distinta que não acompanha os propósitos funcionais da lírica clássica. O apuro métrico, também de emprego funcionalista, igualmente assume um status de “superioridade estética”.
Por uma outra perspectiva, no entanto, a análise estritamente material de uma obra regularmente ordenada em termos de rima e métrica se mostra muito mais “simples” e mesmo “fácil” quando posta em comparação à miríade labiríntica de possibilidades discursivo-semióticas da lírica moderna e contemporânea. Isso, inclusive, se visto exclusivamente em termos analíticos, abrange muito mais do que a obra de autores (as, es) já destacados (as, es). A explicação para tanto reside no fato de que a literatura também se relaciona com a conjuntura social, política, econômica etc que coroa o éthos do momento em que o sujeito escritor produz seu texto. Tais elementos, destarte, são, ainda que inconscientemente, insertados na materialidade da obra literária. Dessa forma, regressamos ao ponto inicial: os estudos literários se veem em um contexto de conflito epistemológico.
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há um certo aspecto circular nesse ensaio, algo que, não fosse pela liberdade que o gênero textual me confere, prejudicaria o que almejo dizer e, em alguma medida, concluir. Na realidade, uma das percepções mais claras a serem evocadas nessa seção é justamente que os problemas sobre os quais refleti são insolúveis.
Não obstante, podemos destacar alguns elementos a serem sintetizados. Em primeiro lugar, destaco o fato de que a análise dos elementos literários diante do intento pela compreensão holística do produto implica uma limitação técnica da compreensão do objeto. Em segundo lugar, aponto que o dilema entre forma e conteúdo é também uma limitação inerente, uma vez que o valor estético se encontra submetido a distintos elementos exteriores à obra em si. Finalmente, em último lugar, sublinho que a percepção crítica está relacionada a um construto que influi sobre o indivíduo. Assim, a análise individual se vê atravessada pelos valores sociais, históricos, culturais etc. Portanto, o valor que se atribui a um texto não necessariamente parta de sua complexidade, inovação ou relevância social, mas de sua utilidade ao interesse do status quo predominante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ROSA, Hartmut. Aceleração: a transformação das estruturas temporais na Modernidade. Editora Unesp, 2020.
SOUZA, Roberto Acízelo Quelha de. Teoria da literatura. 10. ed. São Paulo: Ática, 2007.

Ariel Montes Lima é pessoa trans non-binary, psicanalista e professore. Em 2022, publicou os livros Poemas de Ariel (TAUP), Sínteses: Entre o Poético e o Filosófico (Worges Ed.) e Ensaios Sobre o Relativismo Linguístico (Arche).

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